terça-feira, 9 de abril de 2013


SESCON-RS engajado no projeto da Nota Fiscal Gaúcha

Aos poucos, a Nota Fiscal Gaúcha (NFG) vai passar a fazer parte do dia-a-dia da sociedade gaúcha. Empresas, Governo, cidadão e entidades sociais estão envolvidas nesse projeto que pretende formalizar as relações mercantis, evitar a sonegação e a concorrência desleal. O SESCON-RS acompanha de perto a implementação da NFG e tem participado das discussões acerca de sua estruturação aqui no Estado.

Embora seja de sua responsabilidade, as empresas poderão contratar os escritórios de contabilidade para que transmitam seus dados à Sefaz/RS. “Em muitos casos os clientes não terão capacidade técnica ou operacional de prestar as informações exigidas pelo Fisco e os escritórios contábeis poderão declarar por eles. Surge mais uma oportunidade de renda para os escritórios”, comenta o diretor do SESCON-RS, estudioso do tema, Flávio Ribeiro.

Para ele, é importante manter o constante diálogo para se encontrar um modelo ideal de NFG e promover a adesão de todos a esse mecanismo anti-sonegação. No entanto, algumas arestas ainda precisam ser aparadas.

SEM VOLTA - E o SESCON-RS vem fazendo sua parte nesse sentido. Já estão sendo discutidas situações operacionais do programa, identificadas pelos representados da entidade. A intenção é de levar essas demandas à Sefaz/RS, para que o órgão público compreenda a estrutura atual do comércio gaúcho. “Em muitos casos são estabelecimentos pequenos que não conseguirão disponibilizar a NFG para seus clientes e remeter estas informações ao Fisco”, salienta Ribeiro.

Segundo ele, o custo atual para implantar uma máquina emissora de cupom fiscal e manter um sistema de gestão não é dos mais acessíveis às pequenas empresas. A emissão de nota fiscal ao consumidor (modelo manual), por sua vez, exige também mão de obra para a digitação das mesmas no software disponível no site da Sefaz/RS. “A alternativa será procurar os serviços de uma empresa contábil para ajudar o empresário achar uma solução, já que é uma realidade em outros Estados e um caminho sem volta”, ressalta o diretor do SESCON-RS
NO FINAL DE 2013 - De acordo com Ribeiro, é possível projetar o êxito da Nota Fiscal Gaúcha no médio prazo. Para a maioria das empresas, principalmente as pequenas, ainda há incertezas e desconhecimento quanto ao funcionamento do programa. Já para o contribuinte, haverá maior engajamento quando as premiações começarem a receber mais publicidade. “Acreditamos que até o final de 2013, quando todos os estabelecimentos varejistas estiverem cadastrados, a participação seja mais efetiva. Porém tudo depende que as empresas estejam aptas a atender a esta demanda”, conclui Ribeiro. Hoje há em torno de 130 mil cidadãos cadastrados no programa.



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