quinta-feira, 18 de abril de 2013

CNBB EM FOCO


A fé em Jesus Cristo é fundamental para a compreensão da eucaristia e para que se possa desfrutar deste sacramento, fundamental para a nossa vida espiritual, uma vez que ele é fonte de vida eterna. A vontade do Pai, ao enviar Jesus, é que todas as pessoas acreditem que Jesus é o seu enviado, o seu Filho amado, para que possam ser salvos por ele, e assim não se perca nenhum dentre os seus filhos e filhas. E, para que ninguém se perca, o Pai concede a quem vê e crê no seu Filho a vida eterna. É preciso que as pessoas vejam Jesus, creiam nele, participem da eucaristia, o sacramento do penhor da vida eterna, para que Jesus as ressuscite no último dia.
COMEMORAÇÕES
Nascimento
  • Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo de Santos - SP
  • Dom Edson de Castro Homem, Bispo Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Ordenação Presbiteral
  • Dom Antônio Celso de Queirós, Bispo Emérito de Catanduva - SP
Ordenação Episcopal
  • Dom Armando Bucciol, Bispo de Livramento de Nossa Senhora - BA
  • Dom Oneres Marchiori, Bispo Emérito de Lages - SC
NOTÍCIAS
A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB realizou nesta terça-feira, 16 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP) a apresentação de seu relatório de atividades. No final dos trabalhos de hoje, um culto ecumênico foi realizado no plenário, reunindo outros líderes de igrejas cristãs.
Para dom Francesco Biasin, presidente da Comissão para o Ecumenismo, explicou que a realizou do culto ecumênico “é um sinal do desejo das igrejas de manter o diálogo, o intercâmbio, a oferta de dons, de riquezas de uma comunidade para outra”.
O culto foi presidido por dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Também estavam presentes: a pastora Romi Benck, secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs; o casal Eleni Rangel e o Hermes Rangel, presbíteros da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; Rev. Arthur Cavalcante e o Rev. José de Jesus, da Comunhão Anglicana do Brasil; os pastores Nestor Paulo Friedlich e Guilherme Lieven, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Pr. Werston Brasil, da Igreja Presbiteriana Unida; e os pastores Rui Rodrigues e Álvaro Pauluci, da Comunidade Carisma.

O bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ) e Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, dom Francesco Biasin participou da coletiva de imprensa da 51ª Assembleia Geral dos Bispos, da terça-feira, 16 de abril.
Dom Francesco explicou aos jornalistas que o ecumenismo é o movimento de diálogo e intercâmbio entre as igrejas cristãs. Ele lembrou que o ecumenismo nasceu no mundo protestante, em 1910, com o propósito de proclamar Jesus Cristo e promover a união no testemunho de Jesus como o Senhor.
“O ecumenismo tem como centro a pessoa, a mensagem, o testemunho e, sobretudo, o testemunho da paixão, morte e ressurreição do Senhor”, disse dom Francesco.
O bispo ressaltou que o diálogo inter-religioso é o diálogo entre religiões diferentes. E explicou que a origem do diálogo inter-religioso é bíblica. “São apresentados fatos no Antigo Testamento que Israel se encontra com expoentes de outra religião. Desde Abraão que se encontrou com o sacerdote Melquisedeque, era o sacerdote do Deus vivo, mas não pertencia a raça de Israel e ele acolheu Abraão, o abençoou e, Abraão ofereceu a sua oferenda e lá houve um encontro entre expressões religiosas diferentes”, lembrou.
Questionado sobre como promover o ecumenismo, dom Francesco respondeu que “o caminho será bonito na medida em que cada Igreja e cada tradição religiosa cristã apresentar o melhor de si para que haja uma unidade pluriforme e reconciliada. Onde várias expressões da vida de fé colocadas em comum e, doadas a todas às Igrejas, possam expressar a riqueza e a variedade dos dons que Deus fez surgir através das divisões do passado”.
No final do 7º dia da Assembleia foi realizado o tradicional Culto Ecumênico da CNBB que contou com as presenças da Igreja Evangélica de Confissão Luterana, Igreja Presbiteriana Unida, Igreja Episcopal Luterana do Brasil e da Comunidade Pentecostal Carisma. O culto foi presidido pelo Primaz do Brasil da Igreja Anglicana, dom Maurício Andrade que fez uma reflexão a partir das leituras bíblicas. “Isso é o sinal de que as Igrejas que possuem sensibilidade ecumênica querem manter o espírito ecumênico, o diálogo, o intercâmbio, a oferta de dons, além da troca de riquezas”, apontou dom Fracesco.

O compromisso com a promoção e a dignidade dos afrodescendentes foram colocados sob o Altar na Santa Missa desta quarta-feira, 17 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo de São Mateus (ES), dom Zanoni Demettino  de Castro.
No início da missa, o bispo da Diocese de Guarapuava (PR), dom Antônio Wagner da Silva leu uma mensagem fazendo memória aos 125 anos da Leia Áurea, do fim de uma luta e inicio de outra em busca dos direitos da negritude.
De acordo com dom Antônio Wagner, atualmente existe mais de 30 bispos afrodescendentes entre o episcopado brasileiro.
Em sua homilia, dom Zanoni Demettino destacou as batalhas do povo negro na história, o sofrimento durante o período da escravidão e as suas lutas atuais.
“No primeiro momento do dia, nos reunidos no Santuário da mãe negra, Nossa Senhora Aparecida, oferecendo no altar do Pai as alegrias e dores do povo negro. Somos descendentes daquele povo que foi arrancado de suas terras, um povo que constitui as nossas raízes e ao Senhor confiamos o seu cuidado”, afirmou.
Dom Zanoni ainda ressaltou que embora vivamos em um tempo novo ainda precisamos lutar pela causa dos afrodescendentes e pela Pastoral Afro-Brasileira.
O bispo de São Mateus destacou as palavras de Jesus no Evangelho de hoje em que diz ‘Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei’.
“Jesus é o pão da vida, aquele que desceu do céu para fazer a vontade do Pai. Que não se percam nenhum daqueles que lhe foram confiados”.
Dom Zanoni afirmou também que em sua diocese, São Mateus no Espírito Santo, existem 32 comunidades quilombolas.
O bispo lembrou entre tantas lutas, a Batalha do Cricaré, um dos mais sangrentos massacres promovido pelos portugueses contra índios Tapuias. Aconteceu no Rio São Mateus, também conhecido como Cricaré, atualmente município de São Mateus, onde é bispo diocesano.
“Esse infeliz episódio é narrado pelo beato José de Anchieta, que fundou a cidade de São Mateus”, destacou.
“Agradeço a Deus, colocando no seu Altar a vida tantos irmãos e irmãs afrodescendentes que testemunharam em sua vida a fé que receberam. As consequências dos 300 anos de escravidão ainda não foram reparados. Ainda nos nosso dias convivemos com a discriminação no trabalho, na escola, nas relações cotidianas”, acrescentou.
“Peçamos a Deus, com a intercessão da soberana Mãe de Deus, a Senhora Aparecida, pelo compromisso com o povo negro”, concluiu.

A CNBB em parceria com o Portal A12, desde o primeiro dia da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), está transmitindo ao vivo a Coletiva de Imprensa que acontece todos os dias às 15h.
Na coletiva desta quarta-feira, 17 de abril, estarão presentes o arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) e presidente do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, dom Orani João Tempesta; o bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), dom Pedro Cunha Cruz; e o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Eduardo Pinheiro.
Para acompanhar a coletiva ao vivo acesse o link.


A equipe da Assessoria de Imprensa da CNBB criou uma fanpage no facebook da 51ª Assembleia Geral dos Bispos, com galeria de fotos, vídeos das coletivas de imprensa, boletim de áudio e outros conteúdos. Para acessar a página, clique no endereço abaixo ou pelo link no site da CNBB.
Diariamente são postadas muitas fotos da Assembleia. Confira:

A Jornada Mundial da Juventude e os povos quilombolas foram pauta para os jornalistas que participaram da coletiva de imprensa desta quarta-feira, 17 de abril, durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB.
Atenderam a imprensa Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ).
O Porta voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa destacou que entre as atividades de hoje na Assembleia foram discutidos assuntos relacionados aos povos indígenas, Sínodo dos Bispos, Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a possibilidade de uma coleta especial para ajudar nos custos da JMJ.
Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) apresentou aos jornalistas as últimas informações de organização da Jornada Mundial da Juventude.
“O Rio de Janeiro já tem vocação em sediar grandes eventos e a JMJ é um serviço prestado a sociedade e a juventude do mundo”, afirmou.
O Arcebispo ressaltou também que está será a primeira visita internacional do Papa Francisco para falar com os jovens, 26 anos após a primeira JMJ da América Latina, que aconteceu na Argentina.
“O Rio de Janeiro tem características próprias e estamos trabalhando em conjuntos com o Estado no que se diz respeito a transporte e segurança. Ressalto também que as inscrições ainda estão abertas e continuamos a animar as pessoas para acolher a juventude em suas casas”.
Dom Orani citou ainda que a JMJ terá eventos culturais como exposições, apresentações, cinema entre outros.
“A JMJ é feita para os jovens e pelos jovens e desta forma a Igreja está olhando e investindo em pessoas para o futuro da humanidade, este é o grande diferencial da jornada”.
Ainda sobre a JMJ, dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e referencial a juventude, falou sobre a dedicação da Igreja a juventude.
“A Igreja no Brasil tem um carinho muito grande com a juventude e neste ano, em especial, foi ainda mais valorizada com a Campanha da Fraternidade”, afirmou.
Para dom Eduardo a Campanha da Fraternidade visa atingir as estruturas da Igreja e o mundo adulto, que precisa valorizar os jovens.
O bispo citou ainda a peregrinação dos ícones da JMJ que percorrem todo o Brasil, sendo um momento muito importante e particular de reunir os jovens nas dioceses.
Situação dos povos quilombolas
Dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) abordou as questões referentes ao povo quilombola e o Documento Verde.
“Nosso objetivo é tornar publico as violações dos direitos humanos sofridas por estes grupos ao longo dos anos”, afirmou.
O bispo manifestou preocupação com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 215 foi aprovada em março do ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e significou um retrocesso às garantias e direitos constitucionais dos povos indígenas.
“A Igreja se coloca solidaria no que se diz respeito a dignidade cultural destes povos e a especulação feita pelos grandes grupos financeiros”, finalizou.

Foi aprovado pelo plenário da 51ª Assembleia Geral da CNBB o texto de estudos sobre os povos quilombolas. Esse material, que será publicado na série verde de estudos da CNBB afirma a compreensão de que evangelizar significa também apoiar as reivindicações por políticas de enfrentamento ao racismo e à discriminação. De acordo com dom Pedro Cunha Cruz, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), este tema trata da própria historicidade da Igreja no Brasil e das comunidades quilombolas.
“O objetivo do documento é tornar pública as violações dos direitos sofridas por essas comunidades, que ainda hoje lutam pela titulação de suas terras”, explica dom Pedro. De acordo com ele, o desejo dos bispos é dar força à voz da comunidades quilombolas, especialmente no reconhecimento de sua identidade cultural e étnica, na demarcação de suas terras e preservação de sua cultura. “A luta e a resistência não é pequena diante das constantes violações e invasões que elas sofrem em suas terras. Muitas vezes, o Incra e outras instancias estaduais não cumprem o seu papel”, afirmou.
Sintetizando o propósito do texto de estudos, o desejo dos bispos é “sensibilizar as autoridades e a sociedade sobre essa questão, e de poder também lutar juntamente com eles pela titulação e homologação da terra”. Dom Pedro lembrou também que muitas dessas comunidades quilombolas vivem apenas de roça de subsistência.
O bispo também destacou a importância da presença da Igreja junto a estas comunidades. “O Papa emérito Bento XVI, ao se despedir de maneira pública de seu ministério, disse que a Igreja é um organismo vivo. Portanto, sua palavra e ação ecoam por todos os cantos. A Igreja coloca a mão onde ninguém quer tocar. Ela vai às periferias. Nós consideramos que a questão da terra e da moradia são direitos universais e invioláveis. Não podemos fazer com que essas comunidades sejam também destinatários de nossa missão evangelizadora? Portanto, consideramos os valores desta e de qualquer cultura. Não são grupos folclóricos. São pessoas que tem seus valores, e que devem ser preservados. E nós evangelizamos a partir desses valores positivos”.

A sexta coletiva da 51ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada na tarde desta quarta-feira, 17 de abril, já está disponível no youtube. Durante todos os dias da Assembleia Geral o Portal A12 está fazendo a transmissão ao vivo. Assista o vídeo.

Os participantes da 51ª assembleia geral da CNBB que está sendo realizada em Aparecida (SP) até a próxima sexta, 19 de abril, trataram da Questão Nuclear. Numa das sessões da terça-feira, 16 de abril, os bispos, após ouvirem e discutirem uma comunicação sobre a Questão Nuclear no Brasil e no Mundo, decidiram, pelo voto, abrir e aprofundar dentro da Igreja a discussão sobre o tema da defesa da vida, e estimular a ampliação desse debate em toda a sociedade, numa perspectiva de transparência e informação dos cidadãos.

Nos dias 9 a 11 de abril, realizou-se, em Roma, o congresso internacional sobre “Movimentos evangélicos”, “Igrejas pentecostais”, “Movimentos carismáticos”, contando com a participação de cerca de 80 pessoas de vários países. Do Brasil participaram 7 pesquisadores das Igrejas e religiões, dentre os quais o assessor da CNBB para o ecumenismo, padre Elias Wolff e a Ir. Marian Ambrosio, Presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil.
O congresso constatou que cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo identificam-se com as tendências pentecostais na manifestação da é cristã. Esse fato apresenta desafios para as igrejas históricas, como a necessidade de flexibilizar suas estruturas para que sejam mais ágeis no processo de evangelização, a capacidade de atingir diretamente as pessoas pelo anúncio do Evangelho, o fervor e o testemunho público da fé cristã. O congresso possibilitou uma visão ampla do pentecostalismo em todos os continentes, tendo alguns países como exemplo: Costa Rica para a América Latina; Filipinas para a Ásia, República do Sul da África, para a África, e Hungria para o leste europeu.
Destaque especial coube ao Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho pela Unidade dos Cristãos, e patrocinador do evento. O Cardeal Koch apresentou os esforços de diálogo da Igreja católica com comunidades pentecostais evangélicas e enfatizou a necessidade de ampliar os esforços desse diálogo em todos os países. “A comissão de ecumenismo da CNBB sente-se fortalecida pelos resultados do congresso que ajuda a bem compreender o mundo pentecostal, e pelo incentivo do cardeal Koch em sua iniciativa de realizar encontros de cristãos católicos e evangélicos de espiritualidade pentecostal”, salientou o Assessor da Comissão de Ecumenismo,

Por conta da sequencia de assassinatos de moradores de rua em Goiânia (GO), os bispos da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB, divulgaram nota de solidariedade ao povo de rua. Também assinam o documento, publicado na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, os bispos do Regional Centro-Oeste e da Arquidiocese de Goiânia.
A seguir, a íntegra da nota.
Nota de solidariedade aos moradores em situação de rua
A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz; o Regional Centro Oeste da CNBB e a Arquidiocese de Goiânia, reunidos na 51ª Assembleia geral da CNBB, em Aparecida – SP, manifestam seu repúdio ao extermínio da população em situação de rua que vem ocorrendo em Goiânia-GO e na Grande Goiânia. De agosto de 2012 a abril deste ano, foram brutalmente assassinados 30 moradores em situação de rua, dos quais a grande maioria é de jovens, inclusive uma criança de 11 anos.
Diante desta condenável situação, solicitamos:
1. Que os poderes públicos municipal, estadual e federal tomem medidas urgentes que eliminem esta situação de violência e restabeleçam a paz e segurança aos moradores de rua;
2. Que as mortes dos moradores em situação de rua sejam investigadas e federalizadas imediatamente;
3. Que sejam tornados públicos os resultados das investigações com sua ampla divulgação na mídia;
4. Que os responsáveis sejam processados, julgados e condenados com rigor e rapidez;
5. Que o Estado de Goiás e a Prefeitura de Goiânia se responsabilizem efetivamente pelas mortes dos moradores em situação de rua e se comprometam em auxiliar os familiares das vítimas;
6. Que sejam criados, em caráter emergencial, espaços físicos que ofereçam alimentação, dormitório e, sobretudo, segurança aos moradores em situação de rua;
7. Que se criem políticas públicas de inclusão social dos moradores em situação de rua, devolvendo-lhes a dignidade humana roubada e ferida e os tire dessa situação degradante.
Lamentamos que casos como o de Goiânia se repitam em outras partes do país. Conclamamos aos gestores públicos que promovam a justiça e o fim do extermínio de tantas pessoas humanas que, como todo povo brasileiro, merecem viver e conviver com dignidade.
Na esperança de que nosso pedido seja atendido e de que a paz volte a reinar neste chão, invocamos a bênção de Deus sobre todos os seus filhos e filhas.
Aparecida – SP, 17 de abril de 2013
D. Guilherme Antonio Werlang MSF - Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBBBispos membros da Comissão: Dom Enemésio Angelo Lazzaris FDP; Dom José Luiz Ferreira Sales CSSR; Dom José Moreira Bastos Neto; Dom Pedro Luiz Stringhini; Dom Roque Paloschi; Dom José Luiz Majella Delgado CSSR - Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBBDom Washington Cruz CP – Arcebispo Metropolitano de Goiânia - GO

Assessoria de Imprensa da CNBB

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