terça-feira, 23 de abril de 2013


Cartilha oferece dicas de moradia sustentável


Material orienta pessoas que desejam reformar ou construir, desde o projeto até o descarte correto de resíduos sólidos


Divulgação / MMA Moradias sustentáveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados Ampliar
  • Moradias sustentáveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados
Para quem está planejando em construir ou reformar de maneira sustentável, foi disponibilizada uma cartilha com orientações sobre como fazer moradias que gerem economia e durabilidade com respeito ao meio ambiente.
A cartilha, lançada pelo Ministério do Meio Ambiente, traz dicas aos consumidores sobre materiais e projetos sustentáveis, além de ensinar a melhor forma de descartar resíduos sólidos.
O objetivo do Ministério é orientar, ainda, sobre construções de empreendimentos comerciais.
 Confira a cartilha na íntegra
Cartilha
A cartilha faz parte da série Cadernos de Consumo Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente.
De forma didática, a publicação traz um mapa que mostra, em cada cômodo da casa, quais são as opções para execução de uma obra dentro dos conceitos de sustentabilidade. Além disso, o caderno aponta quais são as melhores disposições dos ambientes em uma residência para garantir o grau adequado de insolação e ventilação natural de cada lugar.
A publicação destaca que é importante desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente provê. A sustentabilidade está diretamente ligada aos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Essas ações podem estar presentes em uma obra sustentável.

Economia sustentável
De acordo com os dados da cartilha, uma casa ou prédio sustentável gera uma economia de aproximadamente 30% em sua manutenção, gasta menos água e energia elétrica e tem uma vida útil muito maior. O uso de material reciclado em lugar de produtos novos também poderá trazer economia.
Outro aspecto positivo é que, atualmente, as moradias sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Esses imóveis são, em média, de 10% a 30% mais valorizados. Reformas que tornem imóveis antigos mais eficientes também se beneficiam dessa valorização extra.
Segundo o caderno, nas áreas externas, a proposta é valorizar os elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas. Também é indicado utilizar reciclados da construção e pavimentação permeável. Prefira o piso externo intertravado, feito de material prensado e que possui vida útil longa e baixo custo de manutenção.

Redução de energia
Para economizar energia, a sugestão é a utilização de iluminação de longa vida e baixo custo. Outra solução que ajuda a economizar energia elétrica é a instalação de um “dimmer”, dispositivo que regula a intensidade luminosa, e de sensores de presença nos ambientes. Na hora de equipar a residência, é importante ficar atento ao comprar os eletrodomésticos. A dica é verificar a etiqueta Procel (Selo Procel Eletrobras de Economia de Energia), que indica o consumo energético dos aparelhos, e optar por aqueles mais eficientes.
Já para economizar água, reaproveite a água da chuva. Construa cisternas para armazenagem e utilize a água para regar jardins, lavagem de pátios, etc. Utilize também dispositivos economizadores de água: torneiras, bacias sanitárias e chuveiros com tecnologias que proporcionam a diminuição do consumo de água.

Descarte de resíduos
A publicação também orienta sobre o descarte correto dos resíduos sólidos, que neste caso, são compostos em sua maioria por sobras das obras. Ela explica que, durante a reforma ou construção, é necessário separar espaços, na residência, para separação adequada de resíduos, e que, ao contratar a caçamba para entulhos,  a pessoa procure saber se a empresa descarta os resíduos corretamente.
Certifique-se que a obra esteja de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, do MMA, que prevê a destinação correta do lixo, incentivando a reciclagem e a sustentabilidade. A cartilha reforça que a estimativa é que mais de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto de atividades da sociedade sejam provenientes da construção.

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