quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A FUNÇÃO DO MOTO TAXI E MOTO BOY


A cada dia que passa, a população mundial procura meio legal de sobrevivência para garantir o sustento da família. A criatividade tem sido algo de espetacular, exemplo disso foi a transformação da moto em instrumento de trabalho para transporte de passageiros e cargas. Essa profissão não oficializada já se proliferou em todo o País e as próprias autoridades, mesmo condenando a prática ilegal já admitem que a função de moto boy é irreversível e se proibida gerará um caos social muito grande.
Os maiores reclamantes da atividade de moto táxi são os próprios taxistas que se vêem obrigados a cumprir uma legislação rigorosa para conseguir exercer sua profissão. Enquanto isso a comunidade vai usufruindo o que é mais barato e se submetendo aos riscos dos quais todos nós estamos sujeitos no trânsito, com a vantagem, é claro, de ter o transporte garantido 24 horas. Quando o assunto é economia não estamos interessados em discutir legalidade da profissão de moto táxi, pois não cabe a população legislar sobre o assunto, mas sim exigir a qualidade do serviço prestado e por incrível que pareça, taxistas e 99% dos motos taxistas têm se preocupado com isso. A expansão da atividade sobre duas rodas levou nesta semana, moto boys e moto taxistas de todo o País a promoverem em Brasília, manifestação pela legalização da profissão, pedindo apoio dos parlamentares para aprovação do Projeto 63-02 que tramita desde 2002, o qual prevê alteração no Código de Trânsito Brasileiro. Esses futuros profissionais admitem que as autorizações municipais não valem mais, porque acabam virando ações judiciais, portanto, buscam apoio de órgãos superiores para regulamentar a profissão. A partir do movimento nacional pela regulamentação do serviço de moto táxi e moto boy cabe aos parlamentares dar mais atenção ao assunto e, se realmente estão interessados em leis justas para o Brasil, chegou a hora de provar isso, já que “ o sol nasce para todos”. Somente os moto táxis já somam 2 milhões e meio e são responsáveis pelo deslocamento de 7 milhões de pessoas em todo o Brasil.