quarta-feira, 24 de abril de 2013


Colaborar na missão salvífica de Jesus através da ação pastoral da Igreja significa levar as pessoas a reconhecerem nele o Deus vivo encarnado para a salvação de todos os que nele crerem. Para que esta ação surta efeito, o anúncio é necessário, mas por si só é insuficiente. Não basta apenas falar de Jesus, é preciso obras, é necessária a vivência dos valores evangélicos, o amor precisa ser concretizado. Mas acima de tudo, é necessária a consciência de que somos participantes da divina missão de salvação dos homens e que quem realiza esta obra não somos nós, mas sim o próprio Deus, é ele quem pastoreia através de nós. Somos na verdade canais de graça para que os homens ouçam a voz de Jesus, sintam-se integrantes do seu rebanho e o sigam rumo à vida eterna.
COMEMORAÇÕES
Nascimento
  • Dom Jorge Alves Bezerra, SSS, Bispo de Paracatu - MG
  • Dom Aloísio Jorge Pena Vitral, Bispo de Teófilo Otoni - MG
  • Dom Manoel dos Reis de Farias, Bispo de Petrolina - P
Relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado nesta semana (15 de abril) revela que, no mundo, o nanismo nutricional atinge uma em cada quatro crianças de até cinco anos. Especialistas afirmam que o nanismo não significa apenas a criança ser mais baixa para sua idade. Pode significar, também, atraso no desenvolvimento do cérebro e da capacidade cognitiva. O documento do Unicef confirma que o combate ao problema  deve centrar a atenção na gestação e nos primeiros dois anos de vida da criança.
De acordo com o relatório, 80% das 165 milhões de crianças no mundo que sofrem de nanismo vivem em 14 países, a maioria na África e na Ásia. A Índia apresenta a situação mais grave, seguida da Nigéria, do Paquistão e da Indonésia. Entre os dez primeiros estão ainda, Bangladesh, Etiópia, República Democrática do Congo, Filipinas e Tânzania.
O Unicef diz que  Brasil está cumprindo com as Metas do Desenvolvimento do Milênio para combater a má nutrição, mas certamente o problema ocorre em bolsões de pobreza em áreas ou regiões localizadas, cuja população vive em condições de vulnerabilidade. “Embora os dados oficiais (IBGE) apontam que a estatura média dos brasileiros acompanha o padrão, especialistas defendem uma pesquisa ou investigação mais acurada sobre o problema”, diz Clóvis Boufleur, gestor de relações institucionais da Pastoral da Criança.
Pastoral da Criança no caminho certo
“O nanismo pode matar oportunidades na vida de uma criança e também para o desenvolvimento de um país”, afirma o diretor-executivo do Unicef, Antony Lake. O progresso obtido até agora  no combate ao nanismo mostra que é possível vencer o problema.
A Pastoral da Criança “está no caminho certo”, segundo Clóvis Boufleur, ao lembrar as ações de saúde promovidas pela entidade e  fundamentadas nas evidências científicas sobre a influência dos primeiros mil dias – a gestação e os dois primeiros anos de vida da criança (estudo intitulado Hipótese de Barker).
As consultas de pré-natal, a boa nutrição da gestante, preparação para o aleitamento materno,  abstenção do fumo e de bebidas alcoólicas não são apenas importantes para o parto e o nascimento de um bebê com saúde. “São fundamentais para o desenvolvimento da criança e podem determinar uma vida adulta mais saudável”, destaca Clóvis Boufleur.

Dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega foram sequestrados segunda-feira, 22 de abril, em um povoado da província de Aleppo, no norte da Síria, anunciou a agência oficial de notícias síria Sana. De acordo com a agência oficial libanesa, ANN, o diácono que os acompanhava teria sido assassinado.
“Um grupo terrorista armado sequestrou hoje o Bispo Yohanna Ibrahim, responsável pela Igreja síria ortodoxa (em Aleppo), e o Bispo Boulos Yazikhi, responsável pela Igreja grega ortodoxa (em Aleppo), quando realizavam trabalhos humanitários no povoado de Kafr Dael, na província de Aleppo”, informou a Sana.
“Os terroristas interceptaram o carro dos bispos no povoado de Kafr Dael, fizeram o motorista descer, o mataram e sequestraram os bispos”, informa a agência.
Fontes da diocese greco-ortodoxa de Aleppo contatadas pela France Press, não deram declarações, mas cristãos residentes na cidade, que pediram para não ter sua identidade revelada, confirmaram o sequestro e disseram que o motorista do veículo foi executado.
Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis ao contexto de anarquia que impera no país desde o início da revolta contra o regime do Presidente Bashar al Assad, em março de 2011.
No início de fevereiro, dois padres foram sequestrados por homens armados no sul de Aleppo. Dos padres Michel Kayyal, armênio católico, e Maher Mahfuz, greco-ortodoxo, não se têm notícias desde então, quando o veículo em que viajavam rumo a Damasco foi interceptado por milicianos.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma nota em que afirma que o Papa Francisco foi informado deste novo episódio, que se soma à violência crescente dos últimos dias e à vasta emergência humanitária que atinge o país. Francisco acompanha os eventos com muita participação e preces intensas pela saúde e a libertação dos dois bispos sequestrados e para que, com o esforço de todos, o povo sírio possa finalmente ver respostas eficazes ao drama humanitário e o surgimento no horizonte de esperanças reais de paz e reconciliação.

O Curso “Estado financeirizado”, que começou no dia 22, é organizado pela Rede Jubileu Sul Brasil em parceria com a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e Olimpíadas (ANCOP), a 5ª Semana Social Brasileira (SSB) e o Grito dos Excluídos. O evento acontece até od dia 26 de abril em São Paulo (SP), com a participação de militantes e professores do Brasil, da América Latina e Caribe. Padre Thierry Linard, padre Jurandyr Azevedo Araujo, padre Bernard Lestienne, Rosilene Wansetto e Francisco Vladimir, membros da coordenação e assessoria da 5ª SSB participam do curso que é parte do processo de realização da 5ª SSB.
O objetivo do evento é promover um momento de estudo sobre o processo de financeirização do Estado em âmbito regional (América e Caribe), com mecanismos de mercantilização ‘patrocinados’ em grande medida pelo Estado, tendo o endividamento como um instrumento para o controle e a dominação da vida e dos bens comuns favorecendo a expropriação e a expansão do capital.
Também se busca fortalecer com este curso os processos locais de luta e resistência contra o modelo de desenvolvimento patrocinado pelo Estado, além de incentivar os debates em torno da SSB.

A disputa pela terra no Brasil ainda tem causado inúmeros conflitos e elevado o números de mortos no campo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou na segunda-feira, dia 22/04, a 28ª edição do Relatório Anual Conflitos do Campo Brasil 2012. O lançamento ocorreu no acampamento Hugo Chávez, em Brasília (DF), e reuniu, além de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra, dezenas de organizações, movimentos e pastorais sociais ligadas à luta pela terra.
De acordo com os dados, em 2012 houve um crescimento de 24% no número de assassinatos e de 102% nas tentativas de assassinatos. De 29, em 2011, para 36, em 2012, e de 38 em 2011 para 77 em 2012, respectivamente. Já o número de trabalhadores presos subiu de 89 para 99, um aumento de 11,2%. O número de ameaçados de morte teve uma redução de 15%, 347, em 2011, para 295, em 2012, no entanto, um dado que merece atenção é o de que 7 das 36 pessoas assassinadas, já haviam recebido ameaças de morte, ou seja, 1 em cada 5 dos assassinados no campo em 2012 sofreu esse tipo de intimidação.
As mortes se concentram na região Norte do país (17), Nordeste (11), Sudeste (7), e Centro-Oeste (1). O estado que registrou o maior número de assassinatos foi Rondônia, número quatro vezes maior do que o ano anterior. Já o estado do Pará apresentou uma redução, de 12 trabalhadores mortos em 2011, para 6 em 2012. Os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais que em 2011 não registraram nenhuma morte por conflito no campo, em 2012 chegaram a quatro e três assassinatos, respectivamente.
Os conflitos por terra, nos últimos cinco anos, vêm apresentando uma tendência de crescimento. Em 2008 registrou-se o menor número de conflitos em uma década, 751. Em 2009, esse número saltou para 854, ficando praticamente estável em 2010, 853. Em 2011 foram registrados 1.035 conflitos pela terra e em 2012, 1.067. Isso significa que em cinco anos, o número de conflitos por terra cresceu 42%. Além disso, as famílias vítimas de pistolagem subiram de 15.456, em 2011, para 19.968, em 2012. Um crescimento de aproximadamente 30%, o maior índice desde 2004. Somando todos os conflitos que a CPT registra – por terra, água, trabalhistas e em situação de seca – o número total de conflitos em 2012 soma 1.364, apenas um a mais do que em 2011, 1.363.
Na solenidade, a apresentação dos dados foi coordenada por dom Tomás Balduíno, conselheiro permanente da CPT, Carlos Walter Porto-Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense, Antônio Canuto, secretário da CPT, e Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da CPT. Padre Ari Antônio dos Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também acompanhou o lançamento.
Para acessar o relatório completo Conflitos no Campo Brasil 2012, clique aqui.

Como parte da programação da 51ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada entre os dias 10 e 19 de abril em Aparecida (SP), a Cáritas Brasileira apresentou a prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) 2012.
Maria Cristina dos Anjos, diretora executiva nacional da entidade, lembrou na apresentação que em 2013 se comemoram os 50 anos da Campanha da Fraternidade e 15 anos de consolidação do Fundo Nacional da Solidariedade. “Nesses anos, o FNS recebeu em torno de 47 milhões de reais e apoiou cerca de três mil projetos em todo o país. Quando iniciamos em 1999, a primeira arrecadação foi em torno de 3 milhões de reais. Em 2012 esse valor chegou a 13 milhões de reais”, comemorou.
A diretora ainda ressaltou que desde 2011, a Cáritas firmou uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) que ampliou em 50% os recursos destinados aos projetos produtivos. “É uma nova experiência em que tanto a Cáritas quanto os grupos estão se adaptando a esse novo formato”, comentou Maria Cristina. Ela ainda afirmou a necessidade de revisão dos critérios do FNS, além da necessidade de maior publicidade dos resultados e formação de agentes para contribuir com os grupos na elaboração dos projetos, no acompanhamento e no monitoramento da execução dos projetos.
“Estamos felizes com a caminhada do FNS, pois acreditamos que ele tem sido uma ferramenta importante na caminhada de muitos grupos, comunidades, pastorais e movimentos sociais em todo o país”, destacou.


Dezenas de católicos de Minas Gerais e Espírito Santo participaram nesse fim de semana, 19 a 21 de abril, do Encontro do Regional Leste 2 da Pastoral Carcerária. O evento aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora (MG),  Um dos destaques foi a missa do último dia do encontro, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, que teve a participação de cerca de 30 detentos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp), sem algemas. A comunidade e autoridades também estiveram presentes.
A participação dos encarcerados faz parte do projeto “Preso na Missa - recuperando pela oração”, que já acontece uma vez por mês na comunidade e é uma parceria entre a Pastoral Carcerária da cidade e o Ceresp.
Durante a homilia, o arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, comparou a data, Domingo do Bom Pastor, com o trabalho do grupo católico. “O agente da Pastoral Carcerária é o Bom Pastor. Sua missão é ajudar os irmãos que estão nessa situação de opressão. Todos nós estamos em situação de risco e Cristo quer tirar todos do perigo”, destacou.
D.R.*, mãe de dois detentos presentes na celebração, deu seu testemunho: “Agradeço à pastoral e a todos que permitem a realização deste lindo trabalho. Posso dizer que meus filhos deixaram de ser traficantes e hoje são homens”, emocionou-se.
Um dos participantes do encontro, Laércio Santos, veio da diocese de Araçuaí(MG) e garantiu que vai levar “muitos bons exemplos” para sua cidade. Já Luiz Melchíades da Costa, da diocese de Governador Valadares (MG), conta que vai “usar a semente do encontro para fortificar a caminhada de seu grupo”, que já atua há dez anos na cidade de Aimorés. Outro participante que veio de Governador Valadares, Milton Ribeiro, ressaltou que ter contato com os projetos da pastoral de Juiz de Fora foi algo “muito marcante”.
O encontro teve como tema “Profecia a serviço da dignidade humana” e o objetivo de formar pessoas interessadas em trabalhar na pastoral carcerária.
* Para preservar a família, foi dado um nome fictício à mãe dos encarcerado.

Os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora viajam pelo Brasil desde o dia 18 de setembro de 2011, e na tarde do domingo, 21 de abril, chegaram ao município de Itatiaia, na diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, dando início a peregrinação dentro do Estado do Rio de Janeiro.
Acolhidos por todos os fiéis diocesanos ainda na Via Dutra, os Símbolos foram carregados em procissão pelas ruas da cidade por jovens, adultos e idosos, numa grande demonstração de fé e devoção, até o Estádio Municipal Antônio Corrêa, onde foi celebrada uma missa presidida pelo bispo da diocese, dom Francisco Biasin, e concelebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, pelo diretor executivo do Setor Pré-Jornada do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, padre Jefferson Gonçalves de Araújo, e por diversos sacerdotes da diocese.
“Vocês não podem imaginar a alegria que toma conta do nosso coração desde Aparecida quando todos nós juntos, eu e diversos jovens representantes de nossa diocese, recebemos a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, no Santuário. Foi um momento inesquecível assim como também está sendo para todos nós este momento aqui em Itatiaia”, destacou dom Biasin.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, disse que a diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, através da recepção dos Símbolos da JMJ, realizada em Itatiaia, demonstra todo o acolhimento que o Estado do Rio de Janeiro, em especial, a cidade, terá para com os peregrinos que virão participar da Jornada Mundial da Juventude entre os dias 23 e 28 de julho.
“Essa Cruz já percorreu quase o mundo inteiro e foi entregue aos jovens para que eles levem a mensagem de Jesus Cristo a todos os povos e nações. Em setembro de 2011 ela chegou em São Paulo e a partir daí percorreu todo o país passando por igrejas, praças, instituições, escolas, universidades, unidades prisionais, comunidades indígenas, entre outros. Eis que já próximos da Jornada não só a Cruz, mas também o Ícone de Nossa Senhora, chegam em terras fluminenses e pelo calor da acolhida já temos uma mostra do acolhimento que faremos durante a JMJ, destacando assim esse sinal do povo fluminense que acolhe a todos e sabe que em Cristo Jesus está a nossa salvação”, ressaltou Dom Orani.
Durante a homilia dom Francisco Biasin explicou o verdadeiro significado que os símbolos da JMJ trazem em si: “Se esta Cruz pudesse falar ela poderia repetir aquilo que João disse (Apocalipse 7,9): ‘Eu, João, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar’. De fato, esta Cruz viu milhões de jovens e fiéis não só católicos, mas também de outras igrejas e religiões, tornando-se esse símbolo carregado de significado, de modo especial, para a juventude de todas as expressões culturais, pois esta Cruz carrega as cruzes da juventude. Acolhemos junto com a Cruz o Ícone de Nossa Senhora, porque não é possível separar Jesus de sua mãe. Maria foi mãe e escolhida para acompanhar, formar e ensinar Jesus humanamente falando e muitas das atitudes que vemos em Jesus também encontramos em Maria. (…) Jesus disse: ‘As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão’. Não deixemos que a nossa melhor juventude seja arrancada das mãos de Jesus”, exortou Dom Biasin.
A Cruz e o ícone de Nossa Senhora ficou durante toda a semana na diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda. No dia 22 de abril, os Símbolos chegarão a Resende. No estado, a peregrinação seguirá até 6 de julho, quando os Símbolos chegarão no Rio de Janeiro, cidade sede do evento em 2013.

A Diocese de Marabá realizou no final de semana passado (de 19 a 21 de abril) encontros diversos de formação. A Renovação Carismática reuniu as suas lideranças jovens para aprofundar a missão em bairros carentes de Marabá e em outras cidades da Diocese. Os jovens ligados à paróquias de religiosos e de religiosas participaram de um encontro de aprofundamento visando o seguimento e a missão na família, na comunidade e na sociedade. Outro encontro importante ocorreu com a Pastoral da criança na comunidade de Jesus Misericordioso, um dos bairros necessitados de Marabá. A Pastoral da criança salva crianças. Bendito seja Deus.
Os jovens são chamados a evangelizar outros jovens. Eles querem testemunhar o amor a Deus e ao próximo. A Igreja necessita dos jovens para tornar conhecido e amado Jesus Cristo. Nós somos felizes pela participação dos mesmos e das mesmas na liturgia, na catequese, nos grupos, e na vida social. Deus fala pelos jovens que lutam pela justiça e pela fraternidade e por plantar sementes da verdade e do amor no mundo de hoje.
Dom Vital CorbelliniBispo de Marabá (PA)

Nenhum comentário: