quarta-feira, 12 de junho de 2013

A economia do Rio Grande do Sul inicia 2013 em recuperação. No primeiro trimestre deste ano, o PIB do Estado cresceu 2,5%, impulsionado pela retomada da Agricultura (10,2%) e pela manutenção da expansão nos Serviços (2,3%). Os números foram divulgados na manhã desta quarta-feira (12), pela Fundação de Ecnomia e Estatística (FEE). Além do crescimento em relação ao primeiro trimestre de 2012, os três primeiros meses deste ano apresentaram evolução de 1,1% em relação ao último trimestre do ano passado.

"Depois de vários resultados negativos, este é um número muito bom. A expectativa é de que melhore ainda mais ao longo do ano, até porque o principal resultado da agricultura vem no segundo trimestre, com a safra de soja", destacou o economista da FEE, Martinho Lazzari. Segundo ele, os dados indicam também a retomada do desenvolvimento no setor industrial, que apresenta 2,3% de crescimento em relação ao último trimestre de 2012.

Entre os fatores que sustentam a perspectiva de continuidade e aumento do crescimento do PIB gaúcho nos próximos meses estão a ausência dos resultados da soja, que se reflete no segundo trimestre, e do setor de Alimentos, um dos mais fortes da economia do Estado, e que também passa a gerar resultados após o mês de abril.

A recuperação na Indústria vem ancorada pelo setor de Transformação, que cresceu 4,2% em relação ao trimestre anterior. "Este resultado é muito importante, porque indica o momento mais atual: houve retração, mas agora o setor volta a se expandir", explica Lazzari.

Crescimento maior do que o do BrasilOs números positivos do PIB gaúcho também apresentam boa perspectiva para um crescimento superior ao do Brasil no Estado neste ano. No mesmo período (janeiro, fevereiro e março de 2013), enquanto o RS cresceu 2,5%, o país teve um aumento de 1,9% no PIB. O principal setor a definir a diferença foi o de Serviços (2,3%). "Tanto no Brasil quanto no Estado, já passamos pelo pior momento, esta é a grande notícia. E isso vai ficar ainda mais nítido no segundo trimestre", projeta o presidente da FEE, Adalmir Marchetti.


Texto: Carine Prevedello

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