quinta-feira, 2 de maio de 2013


Escolas públicas têm até 31 de maio para aderirem ao ensino integral



Escolas que querem oferecer ensino em tempo integral devem se cadastrar no Simec. Já as 32 mil unidades escolares que estão no programa precisam confirmar a readesão
Foi prorrogado até o dia 31 de maio o prazo para escolas públicas aderirem ao Programa Mais Educação, que promove a oferta educativa por meio de atividades optativas. A adesão é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec) do Ministério da Educação (MEC). As 32 mil escolas já participantes também devem se recadastrar até 31 de maio.
Divulgação / Min Educação Atividades de esporte e lazer estão entre os macrocampos previstos no programa Mais Educação Ampliar
  • Atividades de esporte e lazer estão entre os macrocampos previstos no programa Mais Educação
Estima-se que, das 13 mil novas instituições de ensino que vão aderir este ano, cinco mil estejam em áreas rurais. No ano passado, das 32 mil escolas cadastradas, 9 mil eram do campo. A meta do governo federal é chegar a 45 mil escolas até o final do ano e a 60 mil em 2014.
As escolas das redes públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal que participam do Mais Educação recebem mais recursos para oferecerem atividades em tempo integral. A adesão implica a escolha de até cinco atividades existentes em dez macrocampos do programa.
Entre as alternativas de atividades complementares estão ações ligadas ao acompanhamento pedagógico, educação ambiental , esporte e lazer, direitos humanos em educação, cultura e artes, cultura digital, comunicação e uso de mídias, prevenção e promoção da saúde, educação científica e educação econômica e investigação no campo das ciências da natureza.
A expansão da educação integral é prioridade para o governo federal, diz o diretor do Departamento de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes. “Por isso, é fundamental garantir mais adesão ao programa entre as escolas com maioria de alunos em situação de pobreza e extrema pobreza e que estejam incluídos no Bolsa Família."

Mais Educação
Criado em 2008, o Mais Educação tem como objetivo aumentar a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas. A área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), situadas em capitais e regiões metropolitanas.
O programa tem como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e utiliza os resultados da Prova Brasil. Nesses estudos, destacou-se o uso do Índice de Efeito Escola (IEE), indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando informações socioeconômicas da cidade onde a escola está localizada.
Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio segundo as atividades. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, dentre outros; e referência de valores para equipamentos e materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos repassados.

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