terça-feira, 3 de julho de 2012

Editorial

O QUE SANTIAGO ESPERA DA ELEIÇÃO


A partir de agora a comunidade santiaguense, em especial, se prepara para um momento importante, que é a eleição municipal. Assim como os candidatos, os eleitores também precisam estar preparados, afinal são eles os responsáveis pela constituição dos Poderes Legislativo e Executivo. Cabe ao eleitor esta tarefa, como se fosse um “ cheque em branco” conferido a alguém que realmente ele confia e mais do que nunca que representa o melhor projeto para Santiago.

Infelizmente a cultura política brasileira, assim como os demais segmentos esbarram na falta de interesse e as coisas interessantes que decidem ou que fazem parte da vida da comunidade, acabam não tendo o devido valor, como a escolha certa do candidato, por exemplo. Os fatos negativos que norteiam a política partidária em âmbito de país, não podem influenciar o eleitor na disputa municipal, embora sejam importantes para conhecimento de quem efetivamente acaba manchando esta forma democrática de lidar com os interesses do povo.

Por ser a eleição municipal, muito disputada, é preciso que o eleitor, em particular àqueles não filiados a nenhum partido, preste bem atenção na proposta de todos os candidatos e não sejam influenciados por promessas, que embora fundamentadas em projetos, acabam esbarrando na falta de recursos ou na vontade do executivo em realizá-las. De promessas se difunde a política e esta é uma prática indispensável, mas é importante que o eleitor saiba diferenciar o que chamamos Projetos Futuros das Necessidades Imediatas. Conheça efetivamente qual o papel de cada um dos poderes na cidade, para que legislativo não seja confundido com executivo e vice-versa.

A qualidade da eleição, independente do regramento feito pela Justiça Eleitoral, depende mais do povo na hora do exercício do voto. Se o povo não estiver preparado e não cumprir também com sua obrigação de fiscalizar as promessas de campanha, comparar os programas de governo e as intenções dos candidatos, estará, com certeza, contribuindo para um processo eleitoral que poderia dar uma resposta melhor às necessidades coletivas. É preciso que cada um tenha consciência de que ninguém é eleito sem voto e que este instrumento da democracia precisa ser utilizado com mais responsabilidade, afinal, como diz o velho ditado: “cada povo tem o governo que merece”.

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