quinta-feira, 26 de julho de 2012

CAMINHONEIROS PARADOS


Caminhoneiros fazem protesto próximo ao trevo do Posto do Batista, mas sem interromper a rodovia, apenas chamando atenção da população para suas reivindicações, conforme o Movimento União Brasil Caminhoneiro. De acordo com o Movimento União Brasil Caminhoneiros – MUBC, a greve, entre outros pontos, quer chamar atenção para a nova lei que regulamenta a profissão do motorista, além do “cartão-frete” que estabelece que cooperados ou agregados somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades que estiveram vinculadas. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e compromete as atividades dos profissionais autônomos do setor.
   A lei 12.619/12 impõe carga horária incompatível com a atividade e o Valor do frete e define horário e quilometragens máximos, sem disponibilizar áreas de descansos nas rodovias.  O integrante do movimento em Santiago, Dirceu Sagrilo, com mais de 32 anos de profissão, comentou ainda sobre a tributação que inviabiliza a atividade. Em Santiago são mais de trezentos caminhoneiros parados. Eles devem permanecer próximo ao trevo do Posto do Batista pelo menos até a próxima quarta-feira. O valor do frete, por exemplo, na maioria dos casos não cobre os custos de manutenção dos veículos, baixos salários pagos aos motoristas, frota envelhecida, excesso de peso, valor absurdo de pedágio, custo do óleo diesel, jornada de trabalho, arrebite, , rodovias esburacadas, acidentes, mortes, entre outros, são apontados pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, durante a mobilização nacional que está acontecendo desde o dia 25 de julho.

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