Caminhoneiros fazem
protesto próximo ao trevo do Posto do Batista, mas sem interromper a rodovia,
apenas chamando atenção da população para suas reivindicações, conforme o
Movimento União Brasil Caminhoneiro.
De acordo com o Movimento União Brasil Caminhoneiros – MUBC, a greve, entre
outros pontos, quer chamar atenção para a nova lei que regulamenta a profissão
do motorista, além do “cartão-frete” que estabelece que cooperados ou agregados
somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades que estiveram
vinculadas. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e
compromete as atividades dos profissionais autônomos do
setor.
A lei
12.619/12 impõe carga horária incompatível com a atividade e o Valor do frete e
define horário e quilometragens máximos, sem disponibilizar áreas de descansos
nas rodovias. O integrante do movimento
em Santiago, Dirceu Sagrilo, com mais de 32 anos de profissão, comentou ainda
sobre a tributação que inviabiliza a atividade. Em Santiago são mais de
trezentos caminhoneiros parados. Eles devem permanecer próximo ao trevo do Posto
do Batista pelo menos até a próxima quarta-feira. O valor do frete, por exemplo,
na maioria dos casos não cobre os custos de manutenção dos veículos, baixos
salários pagos aos motoristas, frota envelhecida, excesso de peso, valor absurdo
de pedágio, custo do óleo diesel, jornada de trabalho, arrebite, , rodovias
esburacadas, acidentes, mortes, entre outros, são apontados pelo Movimento União
Brasil Caminhoneiro, durante a mobilização nacional que está acontecendo desde o
dia 25 de julho.

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