O QUE SE ESPERA DAS FAIXAS
Com o asfaltamento de algumas ruas
da cidade a sinalização de trânsito passa a ser intensificada como forma de
disciplinar os dois principais usuários
do espaço: o pedestre e o motorista.
Percebe-se ao longo destas ruas um pequeno espaço que é destinado à
segurança de quem está caminhando e necessita atravessar de uma via para outra,
a então faixa de segurança, que está á
disposição de todos e bem visível em vários pontos, em uns já concluída e em
outros em fase de acabamento, justamente como forma de alertar nós usuários das vias públicas sobre sua
importância no universo de placas reguladoras ou indicadoras de trânsito.
O aspecto de uma “ cidade grande” que as faixas de segurança passam,
precisa ser analisado não pelo visual, mas pelo que elas representam no
contexto da educação e segurança no trânsito.
Em Santiago, alguns pedestres ainda não se atrevem a usar as faixas e
isso prova a existência de motoristas que ainda não absorveram a ordem
explicita na pista de que aquele espaço é de quem está caminhando e precisa ser
respeitado. Mas é importante ressaltar que estes usuários também tem a
responsabilidade de indicar sua intenção justamente para formar uma linguagem
comum entre quem se desloca á pé e quem está dirigindo. Assim como se observa
motoristas desobedientes, vê-se pedestres que
ignoram determinadas condutas, usando a faixa de segurança de qualquer
jeito.
È bom lembrar que nesta disputa de espaços, motoristas e pedestres são
ser humanos e têm a responsabilidade de preservar a vida. Não são donos das ruas, nem das calçadas, e cada
um deve respeitar o direito de espaço do outro para que o ir e vir se torne um
prazer e não um risco à vida ou a integridade física.
A
educação no trânsito reflete aquilo que podemos ser em casa ou no nosso
ambiente de trabalho, pois também disputamos espaços, porém todos na qualidade
de pedestres.
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