A jornalista Carolina Bahia, colunista do grupo RBS em
Brasília foi palestrante ontem na URI Santiago para acadêmicos dos cursos de
Ciências Contábeis e Administração, oportunidade em que deu enfoque à economia
brasileira e os rumos da inflação./ Antes, na sala da direção geral, concedeu
uma coletiva à imprensa de Santiago./ Sem pressa, ela respondeu questões
ligadas à política, como a sucessão presidencial e à economia./ Questionada
pela Rádio Santiago em relação ao reflexo da redução do IPI no Fundo de
Participação dos Municípios ela respondeu que o governo pretende compensar os
municípios mais pobres, apesar de não saber qual o critério para definir o que
é pobreza./ Argumentou que já se sabia que isso iria acontecer e que a redução
do IPI não foi inventada pela presidenta Dilma Rousseff. Apesar de achar que a
reivindicação dos prefeitos é correta em reclamar a falta de recursos, ela
questionou se todos os gestores estão fazendo a sua parte e se as
administrações são enxutas como deveriam ser; se os cargos de confiança não
estão em excesso e se muitos desses cargos não poderiam ser substituídos por
profissionais técnicos capazes desenvolver projetos para captar diversos
recursos que estão disponíveis em todos os ministérios./ Cita, por exemplo, a
secretaria de Direitos Humanos, que coloca à disposição o Programa Viver Sem Limites direcionado à
adaptação das cidades para pessoas com deficiência, cujos recursos estão
sobrando e muitos gestores ainda não encaminharam projetos para adaptação de
ônibus escolares, ruas e calçadas; primeiro porque não tem interesse ou que nem
sabem que existe esta possibilidade./ Para ela, os executivos eleitos precisam
vestir “a roupa de gestor e descer do palanque” e quando se trata de ajustar
gastos, os cortes iniciam por pessoal, tornando a máquina pública mais
eficiente.//
Nenhum comentário:
Postar um comentário