segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ALERTA



Algumas pessoas já ouviram algo sobre essa nova droga que tem assolado a juventude mais carente do leste europeu. Contudo, muita gente pensa que pode ser apenas mais uma brincadeira do tipo que vez por outra surge na internet. Infelizmente não é lenda urbana, é verdade. A droga é conhecida pelo apelido,krokodil. O nome verdadeiro da substância principal é desomorfina, obtido por meio da codeína.
  
   Embora se acredite que o efeito terrível causado nos viciados seja um grande fator de dissuasão, autoridades norte-americanas tem se prevenido para que a substância não seja fabricada e consumida em grande escala no país. A facilidade com que a droga pode ser produzida, aliada ao baixo custo dos ingredientes é um elemento preocupante. 
    O ingrediente principal, a codeína, é um opiáceo leve vendido no balcão de farmácia em muitos países. Usuários misturam a codeína com solvente de tinta,gasolina, ácido clorídrico e fósforo vermelho raspado das laterais de caixas de fósforos. O resultado é um líquido amarelo turvo com um fedor acre. Se obtém então o mesmo efeito de heroína com apenas uma fração do custo. Na Europa, por exemplo, uma dose de krokodil custa menos de 3 dólares. em comparação com cerca de US $ 20 dólares para uma dose de heroína é algo muito barato. Entre 2009 e 2011 foram apreendidas mais de 60 milhões de doses no leste europeu.
    Em cinco anos já haviam cerca de um milhão de viciados na Rússia. Já foram registrados casos em Missouri, nos EUA (setembro de 2013) e mais recentemente (novembro de 2013) em Ontário, no Canadá.  Os efeitos da abstinência são considerados os mais fortes até hoje registrados, e incluem a dor aguda.
    O baixo custo da droga acaba se tornando extremamente caro para os usuários, a mistura destrói completamente os tecidos ao redor de onde se realiza as aplicações. A partir desse efeito e do mau aspecto do local de aplicação a droga ficou conhecida como Krokodil, ou droga-zumbi. O tempo de vida médio dos viciados beira somente aos dois anos.

Nenhum comentário: