Boletim
Diário da CNBB - 14/05/2013
COMEMORAÇÕES
Nascimento
- Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago, Bispo Emérito de Iguatu - CE
Ordenação
Presbiteral
- Dom Josafá Menezes da Silva, Bispo de Barreiras - BA
- Dom Mosé João Pontelo, CSSp, Bispo de Cruzeiro do Sul - AC
NOTÍCIAS
- Papa Francisco recebe a Cruz peregrina do Bote Fé Brasil
- Consep de maio tem início em Brasília
- Arquidiocese do Rio recebe doação de 50 mil exemplares do Youcat para a juventude
- Bispos acompanham análise de conjuntura social e política
- Cristãos e budistas juntos na defesa da vida: mensagem por ocasião do Vesakh
- Bispos estudam temática da CF 2014: tráfico de pessoas
No último dia 8 de maio o bispo de Balsas (MA),
dom Enemézio Lazzaris, cumprimentou o papa Francisco após a audiência geral
realizada na Praça de São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, além da tradicional
troca de solidéu, o bispo presenteou o Santo Padre com a Cruz peregrina, que
marca a peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude pelo
Brasil.
Dom Enemézio, que é orionita, está na Itália
pregando o tríduo em honra de São Luís Orione, no Santuário de Nossa Senhora da
Guarda, em Tortona.
Na manhã desta terça-feira, 14 de maio, os bispos
que compõem o Consep sem contar com a presença de cinco presidentes de comissões
episcopais pastorais e do presidente da CNBB, cardeal dom Raymundo Damasceno que
participa de um encontro do CELAM, iniciaram o trabalho ordinário de discussão e
acompanhamento da pastoral no Brasil.
Dom José Belisário preside a reunião que é
mediada pelo secretario geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. No início do
encontro, dom Leonardo informou que recebeu a visita de dom Tarasios, Arcebispo
Metropolitano da Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires, Primaz e Exarca da
América do Sul que veio comunicar visita pastoral de Bartolomeu I à Argentina,
ao Peru e ao Brasil, em novembro de 2014. Haverão encontros com os bispos
locais, e ele também deseja um encontro com a CNBB. Para que este encontro se
realize, será preciso fazer uma alteração na data do Consep do mês de novembro
de 2014, antecipando-o em uma semana. Dom Francesco Biasin, presidente da
Comissão para o Ecumenismo, falou que será uma oportunidade única de estreitar
os laços com a Igreja de Constantinopla e mostrou a necessidade de se aprofundar
o diálogo com esta comunidade cristã. Dom Leonardo colocou em votação, e foi
aprovada a antecipação, em uma semana, a data do Consep de novembro 2014.
Ainda na parte da manhã, os bispos voltaram aos
encaminhamentos de estudos e aprofundamentos a respeito do tema central da
última assembleia geral que foi “comunidade de comunidades: uma nova paróquia”.
Ficou decidido que um dos encontros do Consep do próximo semestre será dedicado
ao estudo do tema das paróquias com a participação de especialistas e dos
assessores da CNBB. Os membros do Consep consideraram a importância do estudo
dos fundamentos teológicos da paróquia e da mobilização das comunidades na
reflexão sobre o texto enviado pela assembleia geral.
A reunião do Consep que deve se estender até
quinta-feira, 16 de maio, ainda terá uma análise de Conjuntura, reflexão sobre
Campanha da Fraternidade 2014 e apresentação das Comissões Episcopais. Está
prevista também como destaque, uma reflexão com Comissão para o Ecumenismo e o
Diálogo Inter Religioso. Além disso, os bispos também vão tratar da pauta do
próximo encontro do Conselho Permanente da CNBB.
Uma doação de 50 mil livros do Catecismo Jovem –
Youcat, feita pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), chegou à
arquidiocese do Rio no início deste mês de maio. Segundo o diretor executivo do
Setor Atos Centrais do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da
Juventude Rio2013, padre Renato Martins, é preciso que as paróquias entrem em
contato com o COL e venham buscar os livros.
“Cada caixa tem 100 exemplares e a distribuição
será de acordo com a necessidade de cada paróquia. Não há limites, nós queremos
que cada jovem tenha um exemplar do Youcat. Acredito que a quantidade que
ganhamos vai suprir a necessidade do Rio, mas se for necessário pediremos mais”,
garantiu padre Renato.
O sacerdote disse que, no ano passado, a
arquidiocese ganhou cinco mil exemplares e, diante da grande procura, o
arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, pediu mais. Padre Renato afirmou que
os exemplares já começaram a ser distribuídos e destacou a importância do Youcat
como um grande instrumento de evangelização, em preparação para a JMJ.
“Queremos incentivar a juventude a mergulhar no
estudo da doutrina da Igreja, através desse instrumento que consegue estar bem
próximo da realidade dos jovens. Ser discípulo significa primeiramente conhecer
a Igreja e ter consciência da fé para poder anunciá-la. Dentro dos Atos Centrais
da JMJ teremos momentos para estimular os jovens a conhecerem mais esse grande
projeto da Igreja”, afirmou.
O coordenador no Brasil do Projeto Catecismo
Jovem, Jerônimo Laurício, destacou que o Youcat é uma ferramenta que possibilita
fornecer uma formação continuada ao jovem. Sobre o efeito de multiplicação da
fé, ele destacou a frase do Papa Paulo VI: “O apóstolo do jovem é o próprio
jovem”.
“ Graças a AIS, o Brasil tem conseguido responder
ao pedido do Papa emérito Bento XVI para o estudo do catecismo jovem, para que a
juventude possa viver e compartilhar a fé, e alcance um maior número de pessoas
a partir de uma linguagem jovem, traduzida no Youcat,” disse.
Jerônimo reforçou que a doação é importante
porque na arquidiocese do Rio está o coração da JMJ Rio2013, enquanto sede e
cidade da fé, uma vez que todas as paróquias são chamadas a se envolver e
preparar para a Jornada.
De acordo com o coordenador na Alemanha do YouCat
Internacional, Johannes Hñgel, a ideia é alcançar o coração da juventude. “Os
jovens têm muitas perguntas, e o catecismo jovem procura respondê-las”,
resumiu.
Os interessados podem buscar os livros no Setor
de Atos Centrais do COL, no Edifício João Paulo II, na Rua Benjamim Constant,
23, no 7º andar. Informações: 3177-2013.
Na segunda sessão de trabalhos do Consep desta
terça-feira, 14 de maio, os bispos acompanharam a apresentação de uma análise de
conjuntura social, econômica e política do Brasil e do mundo feita pela equipe
nomeada pela presidência da CNBB.
O professor Pedro Gontijo (foto), secretário
executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz apresentou o texto que,
posteriormente, estará disponível no site da Conferência. No plano
internacional, foram feitos os seguintes destaques: a preocupação do G-20 com a
atuação dos paraísos fiscais que carreiam cerca de 800 bilhões de dólares por
ano, tirando a possibilidade de investimentos no desenvolvimento de economias
que poderiam erradicar a fome no mundo. Em seguida, o texto aprofunda o que
revela o conflito internacional com a Coréia do Norte. Trata, então, das
manifestações ocorridas em vários países por ocasião da comemoração do 1º de
maio. Menciona, por fim, os preparativos e as expectativas da vinda do Papa
Francisco ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude”.
Ainda no campo da análise internacional, a equipe
mostrou que os resultados das eleições presidenciais na Venezuela e no Paraguai
são analisados em nível latino-americano e caribenho. Segue-se com a menção aos
problemas econômicos e políticos na Argentina e ao relato do processo de
pacificação das maras (gangues juvenis) implementado em El Salvador, pelo
governo em parceria com as organizações da sociedade civil, principalmente as
Igrejas”.
Entre os destaques nacionais da análise, o texto
pontua o conflito entre legislativo e judiciário federais e suas consequências
para a democracia; os efeitos para a economia da antecipação da disputa
presidencial de 2014, bem como a ausência de debates sobre projetos de país;
três iniciativas no âmbito da sociedade civil sobre a Reforma Política, diante
de sua não aprovação pelo Congresso Nacional; um exame dos significados que a
aprovação da PEC dos Trabalhadores Domésticos revela da sociedade brasileira e
os debates sobre redução da maioridade penal, bem como sobre o assassinato de
pessoas em situação de rua que estão ocorrendo em Goiânia, em Goiás. Ainda foi
lembrada também a árdua agenda indígena, que ocupa toda apreciação no âmbito dos
movimentos sociais com ênfase no fato de que “neste ano, os povos indígenas
resolveram realizar uma contraofensiva coletiva em defesa de seus direitos, que
vêm sendo alvos de ataques sistemáticos por parte dos ruralistas e de seus
porta-vozes na sociedade, na mídia e nos três poderes da República”.
Padre Geraldo Martins, assessor de imprensa da
CNBB, informou aos bispos sobre o acompanhamento feito junto aos poderes da
República com os seguintes destaques: a PEC 37 que retira do Ministério Público
o poder de investigação; a tramitação do PL sobre a Lei Geral das Religiões;
Marco civil da Internet; e sobre o Decreto Legislativo 86/2013 que se contrapõe
ao decreto Presidencial que regulamenta a atuação das forças armadas na proteção
ambiental.
A equipe que fez a análise conjuntura apresentada
foi composta pelos seguintes membros: Pe. Bernard Lestiene SJ e Pe. Thierry
Linard SJ (Ibrades), Pe. Ari Antônio dos Reis, Pe. Ernanne Pinheiro, Daniel
Seidel, Pe. Geraldo Martins, Gilberto Sousa, Paulo Maldos, Pedro Gontijo e Ir.
Sueli Bellato.
O cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o diálogo
Inter-religioso, enviou no último dia 2 de maio uma mensagem aos budistas por
ocasião do Vesakh, principal festa do calendário budista.
Na mensagem, a Santa Sé expressa o sincero respeito pela tradição religiosa budista, e convoca para a união de forças “para desmascarar as ameaças à vida humana e despertar a consciência ética dos nossos respectivos seguidores para despertar um renascimento moral e espiritual dos indivíduos e da sociedade a fim de sermos verdadeiros construtores da paz, amando, defendendo e promovendo a vida humana em todas as suas dimensões”.
A seguir, a íntegra da mensagem:
1. Em nome do Pontifício Conselho para o diálogo Interreligioso, gostaria de transmitir os meus cordiais cumprimentos e votos de felicidades a todos vós, na ocasião da vossa Festa de Vesakh que a nós, cristãos, oferece a oportunidade de renovar o nosso amigável diálogo e estreita colaboração com as diferentes tradições que vós representais.
2. O Papa Francisco, logo no início do seu ministério, sublinhou a necessidade de diálogo e amizade entre os seguidores das diversas religiões. Ele observou que “a Igreja […] está ciente da responsabilidade que todos nós temos em relação a este nosso mundo e à criação inteira, que devemos amar e preservar. Muito podemos nós fazer pelo bem de quem é mais pobre, de quem é frágil e de quem sofre para favorecer a justiça, promover a reconciliação, construir a paz” (Encontro com Representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das várias Religiões, 20 de Março de 2012). A Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013, intitulada “Bem-Aventurados os pacificadores”, nota que “o caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar pela concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros pacificadores são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013, n. 4).
3. Desejo manifestar que a Igreja Católica nutre sincero respeito pela vossa nobre tradição religiosa. Notamos frequentemente uma consonância com valores expressados também nos vossos livros religiosos: respeito pela vida, contemplação, silêncio, simplicidade (cf. Verbum Domini, 119). O nosso diálogo genuinamente fraterno necessita de encorajar aquilo que nós, budistas e cristãos, temos em comum, em especial a profunda reverência partilhada pela vida.
4. Caros amigos budistas, o vosso primeiro preceito ensina a abster-vos de destruir a vida de qualquer ser sensível, proibindo assim a pessoa de se matar a si mesma e os outros. A chave da vossa ética assenta na bondade amorosa para com todos os seres. Nós, cristãos, acreditamos que o cerne do ensinamento moral de Jesus é duplo: amor a Deus e amor ao próximo. Jesus diz: “Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor”. E ainda: “É este o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.823). O quinto Mandamento cristão, “Não matarás”, está em grande harmonia com o vosso primeiro preceito. Nostra Aetate ensina que “a Igreja católica nada rejeita do que é verdadeiro e sagrado nessas religiões” (na, n. 2). Penso, portanto, que é urgente que budistas e cristãos, com base no patrimônio genuíno das nossas tradições religiosas, criemos um clima de paz para amar, defender e promover a vida humana.
5. Como todos sabemos, apesar destes nobres ensinamentos acerca da santidade da vida humana, o mal, sob diferentes formas, contribui para desumanizar a pessoa mitigando a noção de humanidade nos indivíduos e comunidades. Esta trágica situação convida budistas e cristãos a unirem as mãos para desmascarar as ameaças à vida humana e despertar a consciência ética dos nossos respectivos seguidores para despertar um renascimento espiritual e moral de indivíduos e sociedades, a fim de sermos verdadeiros obreiros da paz que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões.
6. Caros amigos budistas, continuemos a colaborar com renovada compaixão e fraternidade para aliviar o sofrimento da família humana protegendo o caráter sagrado da vida humana. Neste espírito vos desejo, uma vez mais, a paz e a alegria na festa de Vesakh.
Na mensagem, a Santa Sé expressa o sincero respeito pela tradição religiosa budista, e convoca para a união de forças “para desmascarar as ameaças à vida humana e despertar a consciência ética dos nossos respectivos seguidores para despertar um renascimento moral e espiritual dos indivíduos e da sociedade a fim de sermos verdadeiros construtores da paz, amando, defendendo e promovendo a vida humana em todas as suas dimensões”.
A seguir, a íntegra da mensagem:
PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO
INTER-RELIGIOSO
MENSAGEM ENVIADA AOS BUDISTASPOR OCASIÃO DA FESTA
DE VESAKH 2013
Cristãos e budistas juntos na defesa da vida
Caros Amigos Budistas1. Em nome do Pontifício Conselho para o diálogo Interreligioso, gostaria de transmitir os meus cordiais cumprimentos e votos de felicidades a todos vós, na ocasião da vossa Festa de Vesakh que a nós, cristãos, oferece a oportunidade de renovar o nosso amigável diálogo e estreita colaboração com as diferentes tradições que vós representais.
2. O Papa Francisco, logo no início do seu ministério, sublinhou a necessidade de diálogo e amizade entre os seguidores das diversas religiões. Ele observou que “a Igreja […] está ciente da responsabilidade que todos nós temos em relação a este nosso mundo e à criação inteira, que devemos amar e preservar. Muito podemos nós fazer pelo bem de quem é mais pobre, de quem é frágil e de quem sofre para favorecer a justiça, promover a reconciliação, construir a paz” (Encontro com Representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das várias Religiões, 20 de Março de 2012). A Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013, intitulada “Bem-Aventurados os pacificadores”, nota que “o caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar pela concepção, passando pelo seu desenvolvimento até ao fim natural. Assim, os verdadeiros pacificadores são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2013, n. 4).
3. Desejo manifestar que a Igreja Católica nutre sincero respeito pela vossa nobre tradição religiosa. Notamos frequentemente uma consonância com valores expressados também nos vossos livros religiosos: respeito pela vida, contemplação, silêncio, simplicidade (cf. Verbum Domini, 119). O nosso diálogo genuinamente fraterno necessita de encorajar aquilo que nós, budistas e cristãos, temos em comum, em especial a profunda reverência partilhada pela vida.
4. Caros amigos budistas, o vosso primeiro preceito ensina a abster-vos de destruir a vida de qualquer ser sensível, proibindo assim a pessoa de se matar a si mesma e os outros. A chave da vossa ética assenta na bondade amorosa para com todos os seres. Nós, cristãos, acreditamos que o cerne do ensinamento moral de Jesus é duplo: amor a Deus e amor ao próximo. Jesus diz: “Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor”. E ainda: “É este o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1.823). O quinto Mandamento cristão, “Não matarás”, está em grande harmonia com o vosso primeiro preceito. Nostra Aetate ensina que “a Igreja católica nada rejeita do que é verdadeiro e sagrado nessas religiões” (na, n. 2). Penso, portanto, que é urgente que budistas e cristãos, com base no patrimônio genuíno das nossas tradições religiosas, criemos um clima de paz para amar, defender e promover a vida humana.
5. Como todos sabemos, apesar destes nobres ensinamentos acerca da santidade da vida humana, o mal, sob diferentes formas, contribui para desumanizar a pessoa mitigando a noção de humanidade nos indivíduos e comunidades. Esta trágica situação convida budistas e cristãos a unirem as mãos para desmascarar as ameaças à vida humana e despertar a consciência ética dos nossos respectivos seguidores para despertar um renascimento espiritual e moral de indivíduos e sociedades, a fim de sermos verdadeiros obreiros da paz que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões.
6. Caros amigos budistas, continuemos a colaborar com renovada compaixão e fraternidade para aliviar o sofrimento da família humana protegendo o caráter sagrado da vida humana. Neste espírito vos desejo, uma vez mais, a paz e a alegria na festa de Vesakh.
Cardeal Jean-Louis TauranPresidente
Pe. Miguel Ángel Ayuso Guixot,
MCCJSecretário
Os trabalhos do Consep na tarde desta
terça-feira, 14 de maio, focaram o estudo da temática da Campanha da
Fraternidade 2014: o tráfico de pessoas. Um estudo sobre o tema foi apresentado
pela professora Márcia Sprandel, da Associação Brasileira de Antropologia.
A assessora mostrou como o tema abordado possui
implicações sociais, políticas e jurídicas. “O assunto envolve outras questões
como o trabalho escravo, o trabalho infantil, a prostituição e a migração”,
explicou Márcia. Para ela, o desafio é tirar o foco da questão criminal,
buscando evidenciar a dimensão humana, antropológica e social.
Márcia evidenciou como a Campanha da Fraternidade
tem muito a contribuir com a reflexão da sociedade neste campo. “A Igreja, à
medida que está junto das pessoas, pode mostrar que as vítimas tem uma história,
que são trabalhadores em mobilidade”.
Após o colóquio da antropóloga, os bispos e os
assessores se reuniram em grupos de estudo para aprofundar a questão. Também
realizaram a análise das propostas de cartazes que serão utilizados na
Campanha.
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