Governador Tarso Genro decreta luto de três dias pela
morte da secretária Márcia Santana
O chefe do Executivo estava em Brasília, onde participaria do encontro de governadores. Ele antecipou seu retorno para as 10h ao saber da notícia, e virá acompanhado das ministras da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Sepir), Luiza Bairros.
A última conquista de Márcia e a equipe da SPM para o Estado foi o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça. O selo é um reconhecimento às organizações públicas e privadas promotoras de equidade de gênero e raça/etnia no mundo do trabalho e é desenvolvido pela SPM Nacional, a ONU Mulheres e a OIT Brasil. O Rio Grande do Sul é o primeiro a receber esta certificação.
O laudo oficial da morte ainda não foi divulgado. Márcia Santana deixa o marido Claudiomiro Ambrózio, e os pais Adegar e Maria de Fátima.
Carreira Ligada ao movimento feminista, Márcia Santana era assistente social e foi chefe de gabinete da então deputada Maria do Rosário. Foi diretora da Fundação de Proteção Especial do Estado, presidente da Associação de mulheres Viamonenses Mariá, sócia-fundadora do movimento pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes do RS, secretária executiva da rede nacional de frentes parlamentares em defesa da infância no Brasil e assessora técnica da comissão parlamentar do Congresso Nacional - que investigou redes de exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes.
Texto: Daiane Roldão
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