Nesta quarta-feira, 27 de março, realizou-se a
primeira Audiência Geral do Papa Francisco. A Praça S. Pedro estava cheia para
ouvir as palavras do Pontífice, que dedicou sua catequese à Semana Santa. Depois
da Páscoa, anunciou ele, retomará as catequeses sobre o Ano da Fé, como vinha
fazendo seu predecessor.
“Mas que significa viver a Semana Santa para
nós?” – questionou. É acompanhar Jesus no seu caminho rumo à Cruz e à
Ressurreição. Em sua missão terrena, ele falou a todos, sem distinção, aos
grandes e aos humildes, trouxe o perdão de Deus e sua misericórdia, ofereceu
esperança; consolou e curou. Foi presença de amor. Na Semana Santa, vivemos o
vértice desse caminhada de Jesus, que se entregou voluntariamente à morte para
corresponder ao amor de Deus Pai, em perfeita união com sua vontade, para
demonstrar o seu amor por nós”.
O Papa então perguntou: “Que tudo isso tem a ver
conosco? Significa que esta é também a minha, a tua, a nossa caminhada. Viver a
Semana Santa seguindo Jesus quer dizer aprender a sair de nós mesmos, ir ao
encontro dos outros, ir às periferias da existência, encontrar sobretudo os mais
distantes, os que mais necessitam de compreensão, de consolação, de ajuda”.
Viver a Semana Santa, diz Francisco, é entrar
sempre mais na lógica de Deus, do Evangelho. A falta de tempo não é desculpa,
disse o Papa. “Não podemos nos contentar com uma oração, uma Missa dominical
distraída e não constante, de algum gesto de caridade, e não ter a coragem de
‘sair’ para levar Cristo”.
“A Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor
nos doa para abrir as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas
paróquias, dos movimentos, das associações, e ‘sair’ ao encontro dos outros para
levar a luz e a alegria da nossa fé, um raio de amor do Senhor. Sair sempre! E
isso com o amor e a ternura de Deus, no respeito e na paciência.”
Após a catequese, como de costume, o Pontífice
saudou os grupos presentes. Francisco não falou nas várias línguas, mas sim em
italiano. A síntese da catequese e da saudação foi lida por um tradutor. Em
português, foi feita pelo padre Bruno Lins:
“Queridos irmãos e irmãs, na Semana Santa, centro
de todo o Ano Litúrgico, somos chamados a seguir Jesus pelo caminho do Calvário
em direção à Cruz e Ressurreição. Este é também o nosso caminho. Ele entregou-se
voluntariamente ao amor de Deus Pai, unido perfeitamente à sua vontade, para
demonstrar o seu amor por nós: assim o vemos na Última Ceia, dando-nos o seu
Corpo e o seu Sangue, para permanecer sempre conosco. Portanto, a lógica da
Semana Santa é a lógica do amor e do dom de si mesmo, que exige deixar de lado
as comodidades de uma fé cansada e rotineira para levar Cristo aos demais,
abrindo as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias,
movimentos, associações, levando a luz e a alegria da nossa fé. Viver a Semana
Santa seguindo Jesus significa aprender a sair de nós mesmos para ir ao encontro
dos demais, até as periferias da existência. Há uma necessidade imensa de levar
a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor. Queridos peregrinos de
língua portuguesa, particularmente os grupos de jovens vindos de Portugal e do
Brasil: sede bem-vindos! Desejo-vos uma Semana Santa abençoada, seguindo o
Senhor com coragem e levando a quantos encontrardes o testemunho luminoso do seu
amor. A todos dou a Bênção Apostólica!”
A Comissão Episcopal para a Missão Continental
(CNBB) e o Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) promovem, de 20 a 24 de
maio de 2013, o Encontro de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral,
com o tema: "Missão permanente e Igreja local".
Trata-se de uma oportunidade de formação
direcionada às pessoas que exercem a função de coordenação pastoral nas dioceses
de todo o páis. “Conhecendo a primeira urgência de nossas Diretrizes, a de
sermos ‘uma Igreja em estado permanente de missão’, e de sua centralidade na
proposta da Missão Continental, desejamos prestar esse serviço de assessoria às
nossas Igrejas Locais”, explica dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do
Araguaia (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Missão Continental.
O desejo dos organizadores é aprofundar temas
como a pastoral presbiteral e a missionariedade do clero diocesano, a
articulação das forças vivas da Diocese, e a organização de uma pastoral
orgânica em busca da missão permanente. Podem participar ministros ordenados,
religiosos e religiosas, leigos atuantes em projetos missionários, envolvidos
diretamente na coordenação pastoral em suas Dioceses.
A Semana será realizada de 20 a 24 de maio, no
Centro Cultural Missionário, em Brasília (DF). As inscrições podem ser feitas
pela internet, no endereço www.ccm.org.br.
Mais informações pelo telefone (61) 3274.3009.
A seguir, o cronograma do curso:
20/05 – segunda – 19hAbertura
21/05 – terçaA PESSOA DO COORDENADOR DIOCESANO DE
PASTORAL Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Arcebispo de Porto Velho (RO)
22/05 – quarta DIOCESE: UNIDADE PASTORAL DA
MISSÃO PERMANENTE Pe. Sidnei Marco Dornelas, CS. Assessor da Comissão Episcopal
para a Missão Continental
23/05 – quinta PARA UMA IGREJA MISSIONÁRIA NUMA
SOCIEDADE FRAGMENTADA: ARTICULAÇÃO E MEDIAÇÕES Pe. Estêvão Raschietti, sx,
diretor do CCM e Prof. Sérgio Coutinho, Assessor da Comissão Episcopal para o
Laicato.
24/05 – sexta, até 12hCONCLUSÃO, ENCAMINHAMENTOS,
AVALIAÇÃO.
Depois do sucesso do YOUCAT, está em fase final
de tradução o “YOUCAT – Curso para o Crisma”. Mas já está em preparação também o
DOCAT. O nome é uma combinação do verbo inglês “fazer” e “Catecismo” (fazer
alguma coisa). O novo instrumento descreverá, em 12 capítulos e numa linguagem
jovem, a Doutrina Social da Igreja Católica e seu impacto nas áreas de trabalho,
negócios, política, meio ambiente e paz.
O DOCAT terá o mesmo o design gráfico e formato
do Catecismo Jovem. Segundo Bonacker Marco, colaborador do projeto, teólogo e
Doutor em Ciências Sociais, “essa nova ferramenta também será baseada em
perguntas e respostas, para que o jovem compreenda e se aproxime do que a Igreja
ensina em sua Doutrina Social”. Para isso, recentemente um grupo de jovens foram
novamente convidados para durante um fim de semana fazerem um teste sobre o que
está sendo elaborado. A obra também conta com colaboração e orientação do
Cardeal Arcebispo de Munique, Reinhard Marx e do especialista em assuntos
sociais e político, Norbert Blüm.
Seguindo a proposta da Nova Evangelização, o
DOCAT pretende recordar aos jovens que sua principal tarefa enquanto cristãos em
todo o mundo é também encher de Fé, Esperança e Caridade, os espaços, que pouco
foram sendo instrumentalizados, esvaziados de sentido e dignidade. Documentos
como a Encíclica “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, “Pacem in Terris” do Papa
João XXIII, e outros dos papas João Paulo II e Bento XVI inspiram o novo
subsídio.
A obra que será lançada pelo YOUCAT CENTER de
Augsburg entre julho e outubro desse ano, é originalmente alemã. E o processo de
concessão para os direitos de tradução e publicação é naturalmente lento. Sendo
aprovado durante o curso do segundo semestre pelos órgãos competentes, (tanto a
editora que detém os direitos autorais para a língua portuguesa, quanto a
Conferência Episcopal Local), provavelmente o DOCAT chegará ao Brasil em
2014.
O Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
divulgou nota para exigir a “imediata desintrusão da TI (Terra Indígena) Morro
dos Cavalos”, na região metropolitana de Florianópolis (SC). Os não índios
precisam deixar a área para que a terra seja devolvida ao povo Guarani. O CIMI
também exige que o governo estadual indenize os moradores atuais como autoriza o
artigo 148A da Constituição Estadual. “A morosidade [no processo de
indenização] permitiu que moradores retomassem o tumulto sobre o caso e estão se
opondo a demarcação”, acrescenta a nota. Veja a nota na íntegra.
“O Cimi Regional Sul vem a público manifestar-se
pela imediata desintrusão da TI Morro dos Cavalos, com o pagamento das
benfeitorias aos moradores não indígenas a devolução em definitivo da terra a
comunidade Guarani. O Cimi requer também do governo do estado de Santa Catarina
a regulamentação do Artigo 148A da Constituição Estadual a fim de reassentar ou
indenizar pelas terras os ocupantes não indígenas, que fazem uso do espaço para
sustentar a família. Ao persistir a morosidade na desintrusão o Cimi teme por
mais violência conta a comunidade indígena.
A TI Morro dos Cavalos ou Itaty localizada no
município de Palhoça/SC foi identificada em 2002, declarada em 2008, demarcada
em 2011 e somente agora, em 2013, a comunidade poderá, enfim, tomar posse da
terra tradicionalmente ocupada. A Funai publicou, em dezembro de 2012, a relação
dos ocupantes não indígenas aptos a receber a indenização pelas benfeitorias.
Ocorre que até o momento não procedeu com as indenizações, depois de vários
descumprimentos de prazo prometeu para abril. Essa morosidade permitiu que
moradores retomassem o tumulto sobre o caso e estão se opondo a demarcação.
No mês de fevereiro fecharam a BR 101, nos
primeiros dias de março ocuparam a Assembleia legislativa a fim de pressionar a
casa a manifestar-se contra a demarcação. Porém as ações não se restringem a
argumentos e discursos, já que em fevereiro a tubulação de água que abastece a
comunidade indígena foi cortada em 38 pedaços numa extensão de 2000 metros, em
seguida a liderança e professores da comunidade começaram a receber ameaças de
morte e de queima da casa. Na noite de ontem um não indígena invadiu a casa de
um indígena, e só saiu quando a Policia foi acionada, quando esta chegou, ao
invés do policial retirar o intruso, começou a questionar os indígenas, para
saber quantos indígenas paraguaios viria morar na terra indígena.
O atual processo de identificação teve inicio em
outubro de 2001. A publicação do resumo no Diário Oficial da União ocorreu em
dezembro de 2002 e até abril de 2008, data da publicação da Portaria
Declaratória foram realizados intensos debates sobre o direito a terra. O
expediente utilizado por não indígenas é de que os Guarani são paraguaios, que
em estando demarcada viriam 15 mil Guarani ocupar a terra; que irão impedir o
fornecimento de água aos moradores; que vão destruir as matas da região, ou
sejam argumento de cunho preconceituoso. A revista Veja em duas edições 2007 e
2010 publicou matérias dando vazão aos preconceitos, com títulos “Made in
Paraguai: a Funai tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios ,
enquanto as do Brasil morrem de fome”.
Toda a extensão da terra era parque estadual,
porém os moradores nunca foram indenizados. São cerca de 70 famílias com direito
a indenização, porém inúmeros empresários desejam as terras para construção de
empreendimentos turísticos e exploração dos mananciais.
Florianópolis, 21 de março de 2013.”
A Gerência da 6ª Regional Sudoeste da Agência Goiana do Sistema de Execução
Penal (Agsep), com sede em Rio Verde, recebeu na terça-feira, 26/03, a visita do
bispo de Jataí (GO), dom José Luiz Majella Delgado, que também é o presidente da
Regional Centro-Oeste da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Durante a visita, o bispo e o gerente da 6ª
Regional, Weber de Paula, acertaram um roteiro de visitas do religioso às
unidades prisionais da região durante os próximos meses. No calendário acertado,
dom Majella estará, no próximo sábado na Unidade Prisional de Jataí. A
programação vai até o mês de maio quando as visitações terminarão no Centro de
Inserção Social e na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
De acordo com Weber, a aproximação da gestão
prisional com a igreja é contribuidora do processo de reintegração social da
pessoa presa. “Solicitei a aproximação entre a Igreja Católica e a Regional para
que pudéssemos realizar projetos voltados para a população carcerária dessas
unidades prisionais da região, focando principalmente na assistência religiosa,
assim como prevê a Lei de Execução Penal
Com missa celebrada na Catedral São Pedro de
Alcântara, no dia 22 de março, o bispo da diocese de Petrópolis, dom Gregório
Paixão, deu posse ao novo Vigário da Caridade, padre Rafael Soares. A Catedral
ficou lotada com representantes de todas as pastorais sociais da diocese, amigos
e familiares do padre Rafael. A missa foi concelebrada pelo padre José Augusto
Carneiro, padre Jac, padre William e padre João Ricardo.
No início da celebração, padre Jac, pároco da
Catedral São Pedro de Alcântara, fez a leitura da provisão de vigário da
Caridade. Durante a celebração e ao final, os agentes das pastorais sociais
manifestaram sua alegria pela nomeação do padre Rafael, que tem a tarefa de
substituir padre Quinha, falecido no início deste ano.
A missão evangelizadora realizada pelos agentes
das pastorais sociais é de suma importância para a Igreja diocesana. Dom
Gregório, afirmou que nesta obra evangelizadora todos os diocesanos são chamados
a trabalharem em comunhão. No final da celebração Viviane de Sousa Jordão,
coordenadora diocesana da Pastoral Carcerária falando em nome das pastorais
sociais fez uma homenagem de acolhimento e boas vindas ao padre Rafael.
Padre Rafael confiou sua nova missão a Virgem
Santíssima, afirmando que ao aceitar o convite de dom Gregório, aceita com total
desprendimento esta nova missão confiada pela Igreja. Ele contou que antes de
ser sacerdote já tinha grande desejo em ajudar o padre Quinha e sua missão.
“Sempre precisamos lembrar que a caridade é o maior de todos os dons de Deus,
pois por ela nós conseguimos ver a presença de Deus em cada pessoa, aprendemos a
ver todos como irmãos, assim como Jesus nos ensinou no Evangelho: Tudo que
“fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.
O novo Vigário da Caridade disse que essa missão
existe para organizar cada vez mais a atenção que todos devem dar a todos que
passam por alguma necessidade considerada como problema social. “Estão aí
incluídos: os irmãos que vivem nas ruas, os dependentes químicos, os doentes, os
encarcerados, os soropositivos, as jovens que pensam em aborto, os desempregados
e as crianças necessitadas. Esses irmãos nossos precisam da nossa atenção
especial, do nosso amor, para que sejam ajudados a superar a situação que vivem
e, através dessa ajuda, descubram o amor de Deus” afirmou padre
Rafael.
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