O governo Estado envia esta semana à Assembleia
Legislativa (AL) Projeto de Lei instituindo a rastreabilidade bovina.
Pesquisador da Estação Experimental de Lages (EPAGRE-SC) - órgão semelhante à
Fepagro e Emater-, o doutor e engenheiro agrônomo Cassiano Pinto aposta na
medida gaúcha.
Aconselha a ir em frente com a instituição de uma
política pública, encarar a pecuária de corte como atividade fundamental,
valorizar a base de pastagens naturais que conserva o solo, e água e a
biodiversidade, diferenciando o produto para exportação. Tem como base o seu
próprio estado. Lá, os quatro milhões de cabeças de gado estão rastreados. Desde
2008 em operação, o sistema é tido como consolidado.
Executado pela Defesa Agropecuária e pela Companhia
Integrada Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), também é obrigatório e custeado
pelo governo estadual, a exemplo do projeto de lei gaúcho que deve ir à
Assembleia Legislativa ainda esta semana.
Segundo o pesquisador, os próximos passos são ofertar
carne de qualidade e aumentar a produção. As principais vantagens apontadas por
ele dizem respeito à manutenção do status sanitário, de livre da aftosa, sem
vacinação. “A entrada e a saída de animais ficam mais controladas, o que reduz o
abate clandestino”.
Exigente quanto à sanidade, o Japão, por exemplo,
importa carnes suína de Santa Catarina. “A rastreabilidade consolidada e o
status sanitário representam conquistas que enquadram o estado nas normas mais
elevadas de organismos internacionais como os da Organização Mundial de Sanidade
Animal (OIE)”, concluiu.
Débora F. Viviam
Assessoria de ComunicaçãoSecretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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