Começa nesta terça-feira (15), o prazo para as empresas entregarem a Rais
(Relação Anual de Informações Sociais) ano-base 2012. A data final é em 8 de
março.
Pela legislação, estão obrigados a entregar a Rais:
- empregadores urbanos e rurais, conforme definido no artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e no art. 3º da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, respectivamente;
- filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior;
- autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base;
- órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e as entidades paraestatais;
- condomínios e sociedades civis; e
- cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas
O estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ que
não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base está obrigado a
entregar a a Rais Negativa - preenchendo apenas os dados a ele pertinentes.
Quem não entregar a Rais no prazo, omitir informações ou prestar declaração
falsa ou inexata ficará sujeito à multa de a partir de R$ 425,64, acrescida de
R$ 106,40 (por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da Rais
respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este ocorrer primeiro).
Como entregar
O programa gerador da declaração da Rais, o GDRAIS, que traz o manual
explicativo e o layout da declaração, está disponível na página do Ministério do
Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br/rais) ou no site www.rais.gov.br.
Não sendo possível a entrega da Rais pela internet, o arquivo poderá ser
entregue nos órgãos regionais do MTE. Entretanto, é necessário que o motivo seja
devidamente justificável. Vale destacar para a entrega do documento é
obrigatório a utilização de certificado digital válido padrão ICP Brasil.
Fonte: Infomoney
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Não incide INSS em distribuição de lucros a sócios
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) entendeu que não há
incidência de contribuição previdenciária no percentual de 20% sobre a
distribuição de lucros a sócios. A importância do julgamento está no fato de
hoje ser muito comum prestadores de serviços serem autuados por essa razão,
segundo noticiou o jornal Valor Econômico.
O processo é de uma sociedade simples que reúne médicos anestesiologistas que
prestam serviços para hospitais e planos de saúde. Com a decisão, eles
economizarão cerca de R$ 7 milhões.
De acordo com o auto de infração, a empresa teria deixado de recolher a
contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social que incidiria sobre a
"remuneração paga aos seus sócios" nos anos de 2006 e 2007. Pelo entendimento do
fisco, apesar de os valores serem denominados "distribuição de lucros", seriam,
na verdade, remuneração pelos serviços médicos prestados pelos sócios.
A empresa argumentou que no contrato social estão definidos o valor do
pró-labore (remuneração) dos sócios em um salário mínimo mensal e as regras de
distribuição de lucros. Alegou também que a legislação previdenciária, ao dispor
sobre o salário-contribuição, adota o salário mínimo como o piso a ser observado
pelos contribuintes. Por fim, contestou a aplicação da correção do suposto
débito pela Selic e o valor da multa, que seria confiscatório.
Segundo a Lei 8.212, de 1991, sobre a distribuição de lucros não incide
contribuição previdenciária, pois o valor é um retorno do capital investido pelo
sócio na empresa. Já o pró-labore é a remuneração pelo trabalho dos sócios,
portanto, há tributação.
A decisão foi proferida após três sessões de julgamento da 2ª Seção, da 3ª
Câmara, da 1ª Turma Ordinária. De acordo com o voto vencedor, do conselheiro
Marcelo Oliveira, a condição determinada pela legislação para estipular a
incidência da contribuição é a "discriminação" — a demonstração contábil — entre
a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social. "Esse
fato, ausência de discriminação, não ocorre no presente caso, não havendo que se
falar em tributação, portanto", disse.
Segundo o advogado Fábio Calcini, do escritório Brasil, Salomão & Matthes
Advogados, que representa a sociedade de médicos no processo, a decisão é um
precedente relevante porque a discussão nesses moldes ainda não foi para o
Judiciário. Isso pode ajudar para que outras empresas na mesma situação decidam
a questão na esfera administrativa, com menos custos do que enfrentar um
processo nos tribunais. "O único caso que tem alguma relação, é uma decisão
isolada do STJ", diz Calcini.
Foi acertado o voto do conselheiro vencedor porque a legislação não exige que
a sociedade pague pró-labore ao sócio, nem estipula valor mínimo a ser pago a
tal título. Essa é a análise do advogado especialista em previdenciário Breno
Ferreira Martins Vasconcelos, do Falavigna, Mannrich, Senra e Vasconcelos
Advogados. "A empresa só deverá fazê-lo (pró-labore) quando os sócios destinarem
sua força de trabalho à sociedade", diz. "Não pode a fiscalização simplesmente
dizer que os pagamentos foram feitos a título de pró-labore", afirma.
Com a decisão, Vasconcelos conclui que, em suma, para que as sociedades
busquem evitar esse tipo de questionamento da Receita, é importante que tenham
um contrato social claro. O documento deve prever a possibilidade de pagamento
de pró-labore e, ou, distribuição de lucros — proporcional ou desproporcional ao
número de quotas detidas pelo sócio —, e que mantenham escrituração contábil
apta a demonstrar que a sociedade efetivamente apurou lucro.
A decisão também reconhece o pagamento de um salário mínimo a título de
pró-labore e afasta os argumentos da fiscalização de que tal montante seria
incompatível com a remuneração de serviço profissional especializado. "Trata-se
de um precedente relevante, já que valida o sistema de divisão do pró-labore com
a distribuição antecipada de lucros, o que limita a atuação do Fisco", afirma o
advogado Alessandro Mendes Cardoso, do escritório Rolim, Viotti & Leite
Campos. "E a decisão também alerta as sociedades dos cuidados internos que devem
tomar na sua organização."
De acordo com o procurador-geral da Fazenda Nacional no Carf, Paulo Riscado,
já foi apresentado recurso contra a decisão. A Fazenda defende que as sociedades
simples não são uma sociedade empresária (comercial), portanto os valores que os
sócios recebem decorre da atividade do sócio e assim sendo é remuneração e não
distribuição de lucro. "Esse é um tema novo que estamos estudando", afirma
Riscado.
Fonte: Consultor
Jurídico
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A Contabilidade como Ferramenta Tributária
O Lucro Real para algumas empresas é obrigatório e para as outras que não
estão obrigadas pela referida tributação pode representar economia de tributos.
A opção pelo lucro real pressupõe contabilidade em dia, conciliada e com
composição de saldo das contas.
Para optar pelo lucro real a empresa deverá manter sua escrita contábil em
dia e conciliada, não basta apenas que a documentação esteja lançada na
contabilidade, mas que os saldos das contas contábeis estejam conferidos e
conciliados de forma que o setor contábil tenha a composição dos saldos
constantes no balanço contábil.
Ao fazer a conciliação das contas patrimoniais e de resultado, o Contabilista
deverá atentar para diversos itens de conciliação, a título de exemplo:
a) A conta de duplicatas a receber deve estar conciliada com o relatório de
contas a receber. O Contabilista a cada período ou fechamento de balanço deverá
solicitar ao financeiro da empresa a posição das duplicatas a receber naquela
data, esse procedimento evita erros contábeis, por exemplo o lançamento a maior
de Receitas que proporciona o pagamento a maior de tributos (PIS, COFINS, IRPJ,
CSSL, ICMS, Simples e outros);
b) A conta de estoque deve estar conferindo obrigatoriamente com o total da
posição do Inventário a cada trimestre (Lucro Real Trimestral) ou fechamento
anual do balanço (Lucro Real Anual, Lucro Presumido e Simples), se e a empresa
apura o Imposto de Renda anual com suspensão ou redução, mês a mês deve manter
um relatório de estoque não sendo necessário o registro no Livro de Inventário.
O Contabilista deve atentar para o preço unitário de cada mercadoria ou produto,
podendo avaliar as mercadorias compradas para revenda pelo valor das últimas
aquisições menos o ICMS. No caso de fabricação de produtos a matéria-prima pode
ser avaliada pelo preço das últimas aquisições menos o ICMS e IPI, os produtos
acabados avaliados por 70% do maior preço de venda (sem deduzir o ICMS) e os
produtos em elaboração avaliados por 56% do maior preço de venda (sem deduzir o
ICMS);
c) Se houver investimentos em coligadas ou controladas verificar se estão
avaliados pelo método da equivalência patrimonial e quando estiverem solicitar
balanço a essas empresas para efetuar os lançamentos contábeis, lembrando que
sobre o resultado positivo da equivalência patrimonial não incide tributação
(IRPJ, CSSL, PIS, COFINS) e no caso de resultado negativo são indedutíveis para
fins de IRPJ e CSSL;
d) As contas do Imobilizado e Intangível devem estar de acordo com os
controles patrimoniais da empresa, caso não existam o Contabilista deverá manter
planilha comprovando as despesas de depreciação e amortização contabilizadas,
bem como, através de visualização do Razão Contábil verificar se estão corretos
os lançamentos de aquisição do imobilizado e se nas vendas foram baixadas as
depreciações e o custo contábil dos bens vendidos;
e) Os tributos a pagar em dia devem conferir com o pagamento no mês seguinte,
os tributos a pagar em atraso devem ser relacionados em planilhas a parte para
contabilização dos juros e multas e posterior conferência com os saldos
contábeis;
f) Empréstimos e financiamentos devem ser conciliados com o contrato
objetivando a contabilização dos juros e das atualizações pelo período de
competência;
g) As receitas devem ser conciliadas com o livro de apuração do ICMS, IPI ou
do ISS, para evitar lançamentos a maior ou a menor, com consequências
tributárias. Até porque em uma fiscalização o fiscal tem o direito de exigir
tais livros e;
h) As despesas devem ser consistentes com relação à documentação suporte e à
atividade da empresa, é importante que o Contabilista visualize, através do
Razão Contábil, se não há distorções nos lançamentos contábeis das despesas ou
classificação indevida.
Para fins de gerenciamento tributário um balancete bem preparado é essencial
acompanhar, mês a mês, a situação do resultado tributável e sua projeção até o
final do ano. Essa análise propiciará ao Contabilista, dentro o
período-calendário, tomar providências reduzir o pagamento do IRPJ e da CSSL,
porém se não efetuar o acompanhamento, após o término do ano, restarão poucas
alternativas visando economia tributária.
Uma análise detalhada no fechamento dos balancetes mensais e no balanço anual
propiciará economia de IRPJ e CSSL para empresa, pois cada lançamento contábil
tem uma consequência tributária a favor ou contra a empresa. Nos próximos itens
relacionamos alguns pontos que visam a economia de tributos incidentes sobre o
lucro, com base na contabilidade da empresa.
Fonte: Blog Guia Tributário
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Pequenas e médias empresas serão o motor de 2013
Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as pequenas e médias
empresas têm crescido mais do que as grandes companhias no Brasil nos últimos
anos.
O sonho de se tornar uma grande companhia pode não ser a saída para os
empresários de pequenas e médias empresas nos próximos anos. De acordo com
Aloísio Lemos, analista da Ágora Corretora, as pequenas e médias empresas serão
o motor da economia brasileira em 2013.
"Elas necessitam de capital de giro para crescer e neste ano o crédito
crescerá consistentemente", aponta Lemos.
Para o professor de finanças do Ibmec, Gilberto Braga, as PMEs têm crescido
mais do que as grandes companhias no Brasil nos últimos anos.
"Quando uma empresa média cresce e vira grande, o empresário fica mais
cauteloso para arriscar, principalmente por causa da conjuntura econômica
mundial. Como ainda as incertezas pairam sobre os países, quem se beneficiará
serão as pequenas e médias empresas", explica Braga.
Neste sentido, as PMEs se destacam por trabalharem em diversos nichos,
identificando oportunidades que não estão relacionadas à economia internacional,
garantindo a expansão. Para 2014, a perspectiva de melhora para o segmento
continua por causa da Copa do Mundo e das obras para as Olimpíadas em 2016.
"Assim que isso for comprovado, podemos entrar em uma nova tendência para
este setor, pois a questão da sobrevivência é o principal fator de risco",
complementa Braga.
O professor destaca os segmentos que irão se beneficiar deste momento na
economia brasileira. Entre eles, o setor de tecnologia, prestação de serviços,
petróleo e gás, energia e pesquisa, tendem a ser mais favorecidos. Por outro
lado, os segmentos de comércio exterior não devem ter grandes saltos.
O setor de tecnologia e pesquisa, por exemplo, pode se beneficiar com a
criatividade e por ter um custo operacional mais baixo, se comparado com as
empresas de grande porte, oferecendo serviços e produtos mais baratos.
Com a diminuição da taxa de juros, o acesso ao crédito ficou mais fácil,
assim como a contratação de novos funcionários por conta do dinheiro em caixa.
"Este momento é muito favorável, pois os bancos estão precisando emprestar e as
exigências com a arrecadação de juros estão mais favorecidas", pontua o
professor.
Para impulsionar o crescimento do setor, neste mês, a Finep, agência
brasileira de inovação, lançou o Inovacred para descentralizar os financiamentos
para micro, pequenas e médias empresas.
Através desse programa, a agência vai selecionar agentes financeiros (Bancos
de Desenvolvimento, Agências Estaduais de Fomento e Bancos Estaduais Comerciais
com carteira de desenvolvimento), deixando de concentrar sua atividade de
crédito.
A ideia é buscar alcance de recursos, aumentar as operações via crédito
reembolsável, otimizar os custos operacionais e atuar com mais foco nas
realidades regionais do país. Os valores de cada proposta poderão variar de R$
150 mil a R$ 2 milhões.
Fonte: Brasil
Econômico
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Dê fim às reuniões improdutivas
Uma das maiores vilãs da produtividade corporativa são, sem dúvida, as
reuniões improdutivas ou mal conduzidas que, além de consumirem o tempo útil dos
profissionais, elas geram altos gastos para a empresa. Segundo uma pesquisa que
realizamos na Triad Consultoria, a cada cem funcionários o desperdício com
encontros desnecessários em uma organização chegam à casa dos R$ 500.000,00.
Empresas cortam gastos para não sofrerem consequências negativas em seu
orçamento e aumentar seu lucro, evitando desperdícios. Porém, poucos
profissionais têm a consciência do gasto gerado com reuniões mal conduzidas,
muito longas ou sem um propósito válido.
Realizamos outro estudo com profissionais para saber a opinião deles quanto
às reuniões que participam. O resultado foi surpreendente: apenas 7% dos dois
mil participantes afirmaram que esses encontros são realmente eficientes e
produtivos, sendo o principal problema deles, para 57%, a falta de foco e,
conseqüentemente, a extensão do tempo pré-determinado para sua conclusão.
Aos profissionais que fazem parte da maioria insatisfeita, aconselho
apresentarem aos seus superiores uma proposta de melhoria e otimização do tempo
para que, além de aumentar a produtividade da equipe, o dinheiro gasto
desnecessariamente seja reduzido. Para isso, sugiro algumas formas de conduta
para um bom aproveitamento dos encontros corporativos:
· Analise a real necessidade de convocação
Muitos assuntos podem ser resolvidos por telefone ou mesmo com trocas de
mensagens eletrônicas, evitando o deslocamento ou perda de tempo dos envolvidos.
Pense se o assunto é tão complexo que faz-se necessário reunir pessoas para
discuti-lo ou se apenas um e-mail resolveria a questão. Além de otimizar o seu
tempo, você será mais objetivo e rápido na resolução dos problemas
· Convoque as pessoas certas
Muitas vezes não há necessidade de convocar diversas pessoas para a discussão
de determinados assuntos. Quem for convocar uma reunião deve analisar o que cada
participante pode ou não contribuir para o tema em discussão e se há necessidade
de todos estarem presentes naquele momento ou se somente um comunicado posterior
das decisões tomadas seria necessário. Quanto mais pessoas estiverem presentes,
a probabilidade de extensão do tempo e dispersão do assunto aumenta,
principalmente se não houver uma liderança efetiva
· Quando possível, evite deslocamentos
Ao realizarmos a pesquisa sobre gastos com reuniões ineficientes, um dos
maiores fatores de análise foi o gasto com deslocamentos de cada profissional.
Pense o quanto é gasto nos custos com gasolina, táxi ou mesmo passagens de avião
com os funcionários que se deslocam para participar de uma reunião. Nem sempre é
possível, mas se puder evitar esses encontros, o dinheiro economizado fará uma
grande diferença no orçamento da empresa e
· Tempo é dinheiro
Muitos empresários acreditam na máxima de que tempo é dinheiro e de que
qualquer minuto desperdiçado pode acarretar em perda de lucros. O tempo
desperdiçado com longos encontros pode atrasar a equipe na busca por resultados.
Além disso, o desperdício de tempo útil pode atrasar a execução das tarefas e
fazer com que as urgências apareçam, situação que gera stress e,
conseqüentemente, menor qualidade de vida. Por isso, mais que dinheiro, tempo é
vida! Aproveite bem o seu e otimize o da sua equipe!
Fonte:
Revista Incorporativa
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Empreendedorismo: saiba como aproveitar as oportunidades e dar longa vida à sua empresa
O ano de 2012 não foi nenhuma maravilha econômica para o Brasil e, por
extensão, para as micro e pequenas empresas. Para 2013, as expectativas também
não são nada empolgantes. Mesmo assim, as oportunidades continuam surgindo: este
ano, acontecerá a Copa das Confederações, prévia da Copa do Mundo do próximo
ano, e as Olimpíadas de 2016 se aproximam com uma alta demanda por novos
serviços e produtos.
Para quem pretende abrir o próprio negócio ou investir em uma empresa que já
está na estrada, a recomendação é aplicar, no máximo, 30% do seu patrimônio na
empreitada. A dica é do professor e presidente da Fran System Batista Gigliotti.
Ele ainda comenta a dificuldade encontrada pelo empreendedor brasileiro na hora
de embarcar no seu empreendimento: "o maior desafio é ainda a falta de crédito,
especialmente para financiar ativos intangíveis, como capital de giro e
marketing, pois ainda são exigidas altas garantias aliadas a altos juros".
Para Batista, muitas oportunidades estão disponíveis, basta observá-las,
planejar e colocar no papel antes de tomar qualquer decisão. "Antes de tudo é
preciso estudar o mercado e entender que recursos estão disponíveis. Para isso,
um plano do negócio, com análise de cenários e controle dos riscos é
fundamental", ressalta.
As pequenas e médias empresas também têm grande chance de expandirem os seus
negócios. “Inovar sempre, é preciso. Assim se criam continuamente os
diferenciais do líder”, afirma ao destacar que há espaço para todo mundo, desde
que as propostas de negócio sejam complementares e inovadoras.
Entretanto, para quem pretende empreender pensando somente nas oportunidades
geradas pelos eventos mundiais sediados pelo Brasil, é necessário tomar cuidado
quanto à sobrevivência da empresa. Segundo Batista, negócios que são criados
apenas para servir à Copa, não foram projetados para mais do que isso. “Se o
empresário quer dar longevidade à sua empresa depois do evento, deve preparar-se
desde já, identificando outros nichos ou adaptando sua estrutura à nova
realidade. Não é para esperar para ver como é que fica!” Concluiu.
Fonte:
Contadores
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Faturamento das micro e pequenas empresas sobe 4,7% em novembro
No período, a receita total das MPEs paulistas foi de R$ 45,1 bilhões, sendo
R$ 2 bilhões acima do valor apresentado em novembro de 2011.
O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo
registraram um incremento de 4,7% em novembro em relação ao mesmo período ano
anterior. Este foi o melhor desempenho do setor em novembro desde 2000.
No penúltimo mês do ano, a receita total das MPEs paulistas foi de R$ 45,1
bilhões, sendo R$ 2 bilhões acima do valor apresentado em novembro de 2011. As
empresas faturaram, em média, R$ 28,9 mil por mês cada uma.
Entre o setores, o melhor desempenho foi do comércio, com evolução de 10,2%,
com a indústria na sequência avançando 5,8%. Por outro lado, o setor de serviços
retraiu 3%.
O consumo foi determinante para os bons resultados das MPEs paulistas "A
evolução favorável da ocupação e da renda do trabalhador tem ajudado os números
das MPEs de São Paulo", explica Bruno Caetano, diretor-superintendente do
Sebrae-SP.
Na comparação com o mês anterior, o faturamento registrou retração de 5,5%.
"O fato de novembro ter tido dois dias úteis a menos do que o mês anterior
contribuiu para o resultado. Também em outubro, a receita do comércio é
beneficiada pelas vendas para o Dia das Crianças, o que pesa no cálculo", disse
Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae-SP.
De acordo com expectativas do Sebrae-SP, mesmo com o desempenho fraco da
economia brasileira, com estimativa de crescimento de 0,98%, o faturamento das
micro e pequenas empresas deve subir entre 8% e 8,5%.
Já para 2013, as expectativas de crescimento marcam 3,27%, e as MPEs devem
acompanhar esse movimento. No período, os três setores (indústria, comércio e
serviços) devem registrar um crescimento mais equilibrado.
Ainda assim, a entidade alerta para os risco relacionados ao cenário
internacional adverso, além de uma possível limitação do consumo em função da
inflação.
A pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente pelo
Sebrae-SP, com 2.716 MPEs e tem apoio da Fundação Sistema Estadual de Análise de
Dados (Seade).
Fonte: Brasil Econômico
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Dólar cai 0,14% com expectativa de dados positivos no exterior
A moeda norte-americana caiu 0,14 por cento, para 2,0330 reais na venda.
Durante o dia, oscilou entre 2,0305 reais e 2,0365 reais. Segundo dados da
BM&F, o volume negociado foi de cerca de 2,3 bilhões de dólares.
"A China já teve dados positivos de exportação e nos Estados Unidos, de
maneira geral, os dados têm sido melhores. Agora, estamos esperando mais
notícias", disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.
Com poucos indicadores nesta segunda-feira, investidores se apegaram à
percepção de que está em curso uma melhora da economia mundial, principalmente
nos EUA e na China.
Entre os dados previstos para os próximos dias, economistas destacaram os
números de PIB, produção industrial e vendas no varejo da China no fim da
semana.
Nos EUA, por sua vez, além de alguns indicadores recentes terem sido
positivos, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, deu
impulso às expectativas otimistas nesta segunda-feira ao afirmar que a economia
dos EUA deve crescer 2,5 por cento em 2013 e 3,5 por cento em 2014.
O mercado ainda seguirá atento ao discurso do chairman do Federal Reserve
(banco central dos EUA), Ben Bernanke, nesta noite, que pode dar sinais sobre a
continuidade de estímulos econômicos no país.
Às 17h23, dólar tinha queda de 0,06 por cento ante uma cesta de divisas, além
de se desvalorizar frente ao euro.
A variação do dólar ante o real, no entanto, tem sido modesta em função da
constante vigilância do BC. O mercado acredita que a autoridade monetária
atuaria para manter a moeda norte-americana dentro do intervalo atual de 2,0 a
2,05 reais, considerado o mais adequado para apoiar exportadores sem criar
pressões inflacionárias adicionais.
"Parece válido que o câmbio acima de 2 reais interessa à indústria e à
economia brasileira, mas que um dólar mais alto traz impacto na inflação, o que
também preocupa o BC", acrescentou Medeiros.
Fonte:
Infomoney
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Transparência fiscal, um princípio republicano
Há, finalmente, uma luz no final do túnel para o brasileiro comum saber o
quanto paga de impostos no Brasil. Conforme fora amplamente noticiado, a
presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.741, de 2012, obrigando as
empresas a discriminar, nas vendas de bens e serviços ao consumidor, a
informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos
federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos
respectivos preços de venda". Ante o veto da informação relativa ao IRPJ e CSLL,
os tributos em questão são ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, Cofins e Cide-Combustíveis,
que deverão ser apurados em relação a cada mercadoria e/ou serviço tributado.
Trata-se de uma oportunidade única para a população que desconhece o quanto é
cobrado de impostos embutidos no preço, que por sua vez devem (ou deveriam) ser
revertidos em serviços públicos.
Existem elogios e críticas à nova legislação. A crítica está relacionada à
inclusão do IOF entre os tributos que devem constar no documento fiscal emitido
pelo contribuinte, afinal, é um tanto quanto complexo medir o montante de IOF
que incidiu nesta ou naquela mercadoria, já que o imposto incide sobre operações
de crédito e não está vinculado às vendas da empresa tomadora de empréstimos
bancários.
O elogio, por sua vez, consiste na própria sanção da legislação, afinal,
quando o então Projeto de Lei nº 1.472, de 2007 fora aprovado pelo Congresso, o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que avaliaria se o projeto era, ou
não, viável, entre outras razões porque a alteração dos sistemas dos Fiscos
seria uma "dor de cabeça operacional". Naquele tempo também fora noticiado que
alguns integrantes do governo avaliam que a medida é "inconveniente", na medida
em que a divulgação aumentaria muito o nível de críticas sobre a alta carga
tributária paga pelo consumidor brasileiro.
Ora, é perfeitamente possível antever qual a efetiva carga que influenciou a
formação do preço. Tenhamos como exemplo a venda de espelho retrovisor para
automóveis no Estado de São Paulo. Assumindo que determinado fabricante espera
auferir R$ 100 de receita líquida e, ainda, considerando as complexas regras
legais ao cálculo dos tributos, inclusive o cálculo "por dentro" de alguns, no
final o consumidor irá pagar R$ 183,92 pelo espelho. Esta variação de quase 85%
se refere apenas a tributos e não considera a margem de lucro de outros
comerciantes, atacadistas ou varejistas, que tenham participado da cadeia
mercantil. E caso este articulista fosse o responsável pela venda, deveria
mencionar que, do preço de venda, R$ 26,12 se refere ao ICMS, R$ 19,01 ao PIS e
à Cofins, R$ 21,77 ao IPI e 17,01 ao ICMS-ST.
Não é difícil apurar e demonstrar tributos que incidem sobre determinada
venda
Portanto, não é difícil apurar e demonstrar os tributos que incidem sobre uma
determinada venda, de modo que os entraves vislumbrados pelo governo em verdade
não existem. Já a "dor de cabeça operacional" que seria causada para acrescentar
outros itens ao sistema da nota fiscal eletrônica também não se justifica. E se
desde 2007 o governo vem realizando gastos incomensuráveis para controlar e
fiscalizar cada vez mais a vida dos cidadãos, não custa gastar só mais um pouco
para incrementar o sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais e
demonstrar aos brasileiros porque é muito mais barato fazer compras em Miami do
que na loja ali da esquina.
E aqui chego ao ponto que ensejou o título deste texto. A transparência da
carga tributária brasileira não deve ser uma "inconveniência", sim algo a ser
buscado a todo custo. Afinal, a origem da palavra República (do latim, Res
Publica, ou "coisa pública") e os fundamentos sociológicos do próprio Estado
político revelam que o Brasil pertence a todos, é público, porque os cidadãos
aceitam ter suas liberdades de alguma forma tolhidas por lei e seus patrimônios
parcialmente entregues ao Estado para que ele, o Estado, proporcione a paz
social e proveja as necessidades básicas aos seus cidadãos por meio de serviços
públicos, como educação, saúde, segurança, saneamento básico etc.
Ou seja, a transparência e demonstração da carga tributária não é uma
"inconveniência", mas sim a contrapartida que o Estado deve aos cidadãos, é a
prestação de contas, é o cumprimento do princípio republicano. Se a carga
tributária elevada não corresponde ao padrão dos serviços públicos prestados
pelo governo, a solução não é "tapar o sol com a peneira", mas sim implementar
ações e políticas públicas eficientes.
Fonte: Valor Econômico
TENHAM UM
ÓTIMO DIA.
--
Profº Tiago Gorski Lacerda
Coordenador do Curso de Ciências Contábeis
Universidade Regional Integrada - URI
Campus de Santiago
Av. Batista Bonotto Sobrinho s/nº - São Vicente
CEP: 97700-000
Santiago - Rio Grande do Sul - Brasil
Tel.: 55 55 32513151 - Fax: 55 55 32513157
Cel.: 55 55 99145655
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