quinta-feira, 22 de maio de 2014

Padre Augusto acreditava que o celibato era um dogma antiquado, por isso frequentemente mantinha Romances Proibidos. Um conquistador hábil que iludia ao seu prazer e necessidade. Sua posição na igreja não permitia, mas ele era incapaz de se manter casto, por isso seduzia e conquistava mulheres por onde passava  colecionando aventuras e inimigos, sem medir nenhuma consequência. A história toma novos rumos quando ele se envolve com a própria filha é obrigado a rever suas atitudes.
Boa Nova lança novo romance de Ariovaldo César Júnior
Romances Proibidos conta a história de padre que descumpria o celibato e vivencia mudança em sua vida quando conhece o Espiritismo

Padre Augusto acredita que o celibato é um dogma católico ultrapassado que contraria a natureza e vai de encontro ao sacramento mais valioso da Igreja: crescei e multiplicai-vos. “Semear é uma questão de livre-arbítrio, mas colher é obrigatório, é da lei. De que maneira o professor poderia reparar os desvios cometidos?”
Por isso mantém romances proibidos, apesar de ser julgado pela sociedade, sofrer sérias agressões e até ameaças de morte. Era um conquistador hábil, iludia com certa facilidade, sem pensar nas consequências de seus atos e na dor que causava aos que se deixavam levar por suas promessas.
            Esse enredo faz parte da mais nova obra de Ariovaldo Cesar Junior, Romances Proibidos, ditada por Fernandes de Almeida de Melo. Por meio da vivência do protagonista e seus sentimentos de egoísmo, orgulho e culpa, o autor transmite ensinamentos a respeito da evolução do espírito. Explica que o amor cobre a vastidão de pecados e que é na vida corpórea que o Espírito repara o mal de existências anteriores ou da existência em curso.

A história toma um novo rumo quando ele se envolve com a própria filha – fruto de um de seus relacionamentos anteriores. Inicialmente ele desconhecia a gravidade de seu ato infeliz. Tempos depois, é levado a refletir e compreender sua existência como Espírito imortal. Se aprendesse com o Evangelho de Jesus não haveria sofrimento nem dor. Mas o Espírito, no estágio evolutivo em que se encontra, dominado pelo egoísmo e pelo orgulho, deixa-se levar pelas ilusões da Terra.
Ainda em seu processo de aprendizado, o padre compreende que seu egoísmo o dominou e que deveria aprender mais sobre o Evangelho. Sabe que seu arrependimento é tardio e que somente se empenhando em distribuir conhecimento e amor será capaz de perdoar a si mesmo.

Sobre o autor:
Ariovaldo Cesar Junior é advogado e presidente do Centro espírita Eurípedes Barsanulfo, na cidade de Araraquara onde é responsável por organizar mais de dez cursos profissionalizantes em convênio com o SENAI para jovens e crianças e situações de riscos.

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