Padre Augusto acreditava que o celibato
era um dogma antiquado, por isso frequentemente mantinha Romances
Proibidos. Um conquistador hábil que iludia ao seu prazer e
necessidade. Sua posição na igreja
não permitia, mas ele era incapaz de se manter casto, por isso seduzia e
conquistava mulheres por onde passava colecionando aventuras e inimigos, sem
medir nenhuma consequência. A história toma novos rumos quando ele se envolve
com a própria filha é obrigado a rever suas atitudes.
Boa Nova lança novo romance de Ariovaldo César
Júnior
Romances
Proibidos conta a história de padre que descumpria o celibato e vivencia mudança
em sua vida quando conhece o Espiritismo
Padre Augusto acredita que o celibato é um
dogma católico ultrapassado que contraria a natureza e vai de encontro ao
sacramento mais valioso da Igreja: crescei e multiplicai-vos. “Semear é uma
questão de livre-arbítrio, mas colher é obrigatório, é da lei. De que maneira o
professor poderia reparar os desvios cometidos?”
Por isso mantém romances proibidos, apesar
de ser julgado pela sociedade, sofrer sérias agressões e até ameaças de morte.
Era um conquistador hábil, iludia com certa facilidade, sem pensar nas
consequências de seus atos e na dor que causava aos que se deixavam levar por
suas promessas.
Esse enredo faz parte da mais
nova obra de Ariovaldo Cesar Junior, Romances
Proibidos, ditada por Fernandes de Almeida de Melo. Por meio da
vivência do protagonista e seus sentimentos de egoísmo, orgulho e culpa, o autor
transmite ensinamentos a respeito da evolução do espírito. Explica que o amor cobre a vastidão de
pecados e que é na vida corpórea que o Espírito repara o mal de existências
anteriores ou da existência em curso.
A história toma um novo rumo quando ele se
envolve com a própria filha – fruto de um de seus relacionamentos anteriores.
Inicialmente ele desconhecia a gravidade de seu ato infeliz. Tempos depois, é
levado a refletir e compreender sua existência como Espírito imortal. Se
aprendesse com o Evangelho de Jesus não haveria sofrimento nem dor. Mas o
Espírito, no estágio evolutivo em que se encontra, dominado pelo egoísmo e pelo
orgulho, deixa-se levar pelas ilusões da Terra.
Ainda em seu processo de aprendizado, o
padre compreende que seu egoísmo o dominou e que deveria aprender mais sobre o
Evangelho. Sabe que seu arrependimento é tardio e que somente se empenhando em
distribuir conhecimento e amor será capaz de perdoar a si mesmo.
Sobre o autor:
Ariovaldo Cesar Junior é advogado e
presidente do Centro espírita Eurípedes Barsanulfo, na cidade de Araraquara onde
é responsável por organizar mais de dez cursos profissionalizantes em convênio
com o SENAI para jovens e crianças e situações de riscos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário