quinta-feira, 8 de maio de 2014

CES

Estudo realizado pela CVA Solutions em mais de 6 mil domicílios de todo o país mostra que dentro do setor de roupas íntimas e meias, as marcas DeMillus, Lupo, TriFil, Zorba e Adidas lideram as vendas e preferência em todas as classes sociais. As marcas foram as mais compradas nos últimos 12 meses e também as que possuem maior força de marca (atração menos rejeição).
As projeções do levantamento indicam que em 2013 o setor movimentou no Brasil cerca de R$ 28 bilhões, com vendas de 1,6 bilhão de peças, números que vem apresentando crescimento ano a ano.
- O setor tem grande potencial de crescimento em virtude da melhoria do poder aquisitivo da Classe C e da realização de eventos esportivos, como a Copa do Mundo, que incrementam as vendas de alguns itens, como meias esportivas - comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, subsidiária da companhia norte-americana CVM Inc.
A CVA Solutions realizou também um estudo qualitativo, com grupos de discussão, em cinco cidades do país (São Paulo, Rio, Recife, Porto Alegre e Curitiba), com um total de 32 pessoas das classes A/B e C/D, revelando características importantes sobre os consumidores no segmento.
O estudo quantitativo foi desenvolvido entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014, quando foram feitas 6.115 entrevistas e analisadas 28 categorias de produtos Underwear voltados para mulheres, homens, crianças, além de modeladores femininos.
As 28 categorias analisadas foram: masculino (cueca, meia casual, meia esportiva, meia social e meia compressão); feminino (calcinha, sutiã, camisete, top, meia casual, meia esportiva, meia fina e meia compressão); infantil (calcinha, cueca, meia casual menina, meia casual menino, meia esportiva menina, meia esportiva menino e meia fina menina); modeladores femininos (bermuda, body, short cintura alta, body com perna, calcinha modeladora, calcinha alta, camisete modeladora e vestido).
O mercado de modeladores femininos, de acordo com o estudo, é o que tem maior potencial de crescimento. Os produtos desta categoria são encontrados em menos de 20% dos domicílios pesquisados, sendo que mais de 55% das mulheres brasileiras com mais de 18 anos estão acima do peso, o que justificaria a compra e uso de peças para modelar o corpo e afinar a silhueta.
- O objetivo do estudo da CVA Solutions foi o de conhecer quem são os consumidores de roupa íntima para cada uma das 28 categorias e mostrar quais são as marcas mais vendidas, mais fortes, como é o consumidor, quando ele compra, onde ele compra, quanto paga, preferências, idades, classes sociais... - afirma Sandro Cimatti.
Durante as discussões dos quatro grupos foram abordados vários temas, revelando que as classes C/D compram roupa de baixo cerca de quatro vezes por ano, mais do que as A/B, que compram de duas a três vezes ao ano, porém investindo em peças de maior qualidade. As mulheres compram mesmo quando não precisam, já que consideram que uma roupa íntima nova e bonita aumenta sua autoestima. Os homens compram principalmente para repor peças gastas.
Também se verificou que homens e mulheres reservam roupas íntimas mais novas ou especiais para diferentes ocasiões, principalmente para encontros amorosos.
Estilos e cores preferidos também foram revelados. As mulheres preferem comprar as cores preta, branca e bege para o dia-a-dia e vermelha para ocasiões especiais. E gostam que seus parceiros vistam cuecas pretas ou brancas. Já os homens gostam de usar cuecas brancas, pretas, azuis e cinzas. Eles preferem que suas parceiras vistam preto, vermelho e branco e são unânimes em odiar a cor bege.
As mulheres preferem os modelos de sutiã push up e nadador e as calcinhas tipo biquíni e tanga e gostam de ver os seus parceiros vestidos com cuecas estilo boxer e microboxer. Elas não gostam da cueca modelo samba canção, considerado próprio para a terceira idade.
Os homens gostam de usar cuecas boxer, slip e microboxer. E gostam que suas parceiras usem sutiã tomara que caia e push up e calcinha fio dental (considerada desconfortável pelas mulheres para uso no dia-a-dia).
Foram analisadas 38 marcas, sendo que as mais compradas foram DeMillus (24,6%), Marisa (11,4%), DelRio (7,5%), Duloren (5,4%), Hope (4,4%) e TriFil (3,0%).
As lojas de departamento tem grande penetração nas compras (45%), seguidas por lojas de bairro (23%), loja do fabricante (20%) e catálogo de venda direta (17%). Cabe destacar a importância das vendas por catálogo para a marca DeMillus líder desta categoria.
Quanto aos modelos que a consumidora mais possui, a liderança fica com os clássicos (49,3%) e push up (18,5%). Os produtos Marisa são os mais baratos (R$ 22,16), enquanto os da marca Liz são os mais caros (R$ 54,80).
A DeMillus é líder isolada em força da marca (atração menos rejeição), na categoria sutiã, com 26,3%. A segunda colocada é a Duloren (6,5%), seguida por DelRio (5,9%), Hope (4,4%), TriFil (2,5%), Valisère (2,1%), Lupo/Loba (1,4%) e Marisa (1,3%).
Fonte: CDL Porto Alegre

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