terça-feira, 18 de maio de 2010

TEMPOS DE PRESSA


A corrida frenética em busca de alguma coisa para grande parte das pessoas é uma rotina estressante. Isso inclui o ir e vir e a resolução dos problemas naturais traçados pelo ser humano, sejam eles de natureza familiar ou profissional. Nesta rapidez, percebemos que faltam horas no dia para desempenho de que tudo o que acontece nele, e a gente vai querendo cada vez mais tempo e, em meio a isso tudo, atropelamos momentos importantes de nossas vidas interrompidos pelos celulares e pelas necessidades com que a profissão de cada um coloca. Não é possível deixar nada para amanhã. Por causa disso e, principalmente pela incapacidade de organização, muitos pais, amigos, conhecidos, parentes, jovens, adultos e velhos, diminuem cada vez mais as oportunidades de viver e apreciar coisas que são totalmente gratuitas, tudo em nome da pressa e da real busca por um único objetivo, esquecendo que na vida, tudo depende de equilíbrio para a consolidação dos projetos pessoais e coletivos.
Esta pequena introdução faz com que relembramos uma mensagem transmitida via e-mail, onde um sujeito, vestindo calça jeans tira seu violino do estojo em pleno movimento no metro em Nova York e toca por 45 minutos sendo totalmente ignorado pela multidão que passava. Ninguém percebeu que se tratava de Joshua Beel , um dos maiores violinistas do mundo executando obras consagradas, assistido dias atrás em renovados teatros americanos, cujo ingresso era caríssimo. A iniciativa, do Jornal Washington Post era promover um debate sobre valor, conceito e arte. O renomado artista passou despercebido porque não tinha preço e nem etiqueta.
Essa cena, se repete no nosso dia à dia, quando substituímos espetáculos maravilhosos apresentados pelo nosso Criador que são totalmente gratuitos, singelos e sem etiquetas.
Devemos valorizar as coisas quando não estão no contexto, independente de marcas, preços e grifes. É importante que reflitamos sobre o que tem valor real para nós. Nossos sentimentos e apreciação de beleza são manipulados pelo mercado? Quando realmente valorizamos o afeto e a harmonia? Infelizmente esquecemos que amor e carinho não têm preço. É preciso valorizar mais aquilo que está ao nosso alcance, principalmente a manifestação de afeto, considerada extraordinária e especial.

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