terça-feira, 18 de maio de 2010

NOSSO MODO COMPLEXO DE VIDA

A nossa existência é um eterno aprendizado; o cotidiano da vida é o professor e os fatos são desafiadores. Somos agentes de perguntas e respostas; de pouca determinação e coragem e faltamos na grande maioria com a verdade por admitir que a mentira possa servir de estratégia na vida tudo em função de nossos interesses. Biblicamente pecamos e, se a verdade prevalecesse sempre quem sabe às coisas seriam menos complicadas. É difícil medir os efeitos da verdade, pois na vida, estamos sujeitos a mentir. Exemplo: às crianças e adolescentes achamos adjetivos e criamos desculpas para não responder diretamente aos seus questionamentos. A uma visita, costumamos pedir para que diga que não estamos em casa e assim uma sucessiva continuidade de ocasiões. Você seria capaz de dizer a verdade em relação à sua condição de disposição para o momento? Com certeza não, pois estaria magoando seu amigo ou amiga.
O famoso jeito das coisas faz com que a gente entre num vício de desculpas tudo por causa dos nossos interesses ou até mesmo para não magoar o próximo. A sinceridade absoluta, que deveria estar no topo do nosso modo de vida, na maioria das ocasiões é recebida com antipatia, justamente porque não costumamos exercer com freqüência este valor.
O conceito de pecado, foi substituído por “ foi por um motivo justo”, “momento de fraqueza”, desequilíbrio moral, e assim por diante.
O escritor Alejandro Bullón em seu livro – Sinais de Esperança – ao destacar a necessidade de se voltar a Deus e suas escrituras, descreve que “ a humanidade tem voltado seus olhos à criatura em vez de dirigi-los ao Criador. Existem pessoas que não saem de casa sem consultar o horóscopo. Acreditam que seu destino está determinado pelos astros. ... “ a principio, essa atitude do homem moderno pode parecer confortável, mas a fome espiritual continua”. Vai mais além ao afirmar que “as religiões falharam em responder às perguntas existenciais porque se afastaram do único Livro capaz de prover respostas satisfatórias”, ao se referir à Bíblia. Reforça que “escolhemos o que se adapta à nossa maneira de ser e de pensar, mas resistimos a adequar nossa vida aos ensinamentos eternos da Palavra de Deus”. Enquanto isso os vazios existentes são preenchidos por crenças que não nos leva a nada.
Enquanto se discute os Sinais dos Tempos, se fala de esperanças, mas enquanto a humanidade não se comprometer com o bem comum, o nosso modo complexo de vida, tende a ficar mais complexo, porque não sabemos lidar com os nossos próprios conflitos, mesmo sendo exímios conselheiros.
A complexidade do ser humano é dos mais fascinantes desafios. Acabamos a nossa existência terrena sem realmente chegar a uma conclusão.

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