terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O DIREITO A SAÚDE PRECISA SER REESTUDADO

Qual a definição de Direito quando o Estado não cumpre sua parte? Se a lei é para todos porque o lado mais forte não possui mecanismos para suportar suas necessidades? Esta pequena introdução é para alarmar com “todas as letras” as necessidades das pessoas que precisam recorrer à justiça para ter o direito à vida. Parece até incomum isso, mas em Santiago a Defensoria Pública tem ajuizado centenas de ações para garantir medicamento especial àquelas pessoas que não possuem recursos financeiros suficientes para cobrir o valor do mesmo. Com pouco dinheiro, além de ter que suportar o abalo psicológico do tratamento, muitos precisam bater à porta do judiciário para garantir o remédio. Num primeiro momento a situação estoura no governo do município que tenta fazer de tudo para reverter a situação; isso não sendo possível acaba entrando na esfera do Estado e é aí que está o fator preocupante, pois segundo a própria defensora pública de Santiago Samara Wilhelm o governo do Estado não está acostumado a cumprir determinações da justiça e age com descaso em relação ao assunto. Nesta semana ela chegou até questionar o direito à saúde, conforme preceitua a Constituição Federal. Bem, enquanto a burocracia impera, resta a esperança da cura. O “negócio” é rezar sempre para evitar o pior e não ser vítima deste sistema. Somos otimistas a ponto de acreditar que um dia, mas bem próximo isso possa mudar e a política da saúde curativa receba mais atenção sem precisar a interferência da justiça./ O que muitos chamam de utopia, classificamos de prioridade, sendo preciso rever urgentemente o conceito do Direito à Saúde. Entretanto para que isso ocorra é preciso a participação de todos.



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