Os socorristas que trabalham na busca de sobreviventes nas Filipinas
enfrentam uma série de problemas na ajuda de mais de 9,6 milhões de
pessoas afetadas pelo recente tufão Haiyan, que passou pelo país na
sexta-feira (8). Uma das cidades mais afetadas foi Tacloban, além de
outras áreas da Ilha Leyte, na região central do país.
As autoridades confirmaram que já foram encontrados nos escombros
255 mortos, mas temem que este número chegue a 10 mil. Disseram, ainda,
que mais de 13 mil casas foram destruídas. A extensão total do desastre
ainda não é conhecida por causa de dificuldades na circulação pelas
estradas e interrupções dos sistemas de comunicações.
A torre de controle e o edifício do terminal, no Aeroporto de
Tacloban, foram seriamente danificados. Aeronaves militares e equipes de
socorro começaram a chegar na região nesta segunda-feira (11), com
suprimentos para a população.
Pessoas feridas e mulheres grávidas foram levadas para uma clínica
temporária no aeroporto, criada pelas forças militares. Mas existe uma
aparente falta de médicos e de medicamentos.
As autoridades filipinas declararam Estado de Emergência em
Tacloban. Também foi decretado o toque de recolher com o objetivo de
conter os saques e a proliferação de outros delitos.
"As pessoas foram aos supermercados, lojas, farmácias. Basicamente
levavam tudo o que podiam, porque não havia qualquer tipo de lei nem
ordem e precisavam de comida e de água", contou Lynette Lim, que
colabora com a organização Save the Children e assistiu ao caos que se
verificou na cidade após a passagam do tufão.
*Com informações da Agência Lusa
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