sexta-feira, 9 de novembro de 2007

DESENVOLVER PARA QUEM E PORQUÊ

Entra ano e sai ano, iniciamos e terminamos; comemoramos, lamentamos sofremos, nos alegramos, nos decepcionamos, conquistamos novos desafios, lutamos e sempre estamos em busca do RESULTADO. Percebam os senhores ouvintes que o RESULTADO está presente até na hora da concepção e no surgimento de uma nova vida. Todos nós esperamos ter um RESULTADO positivo em tudo, até num jeito menos drástico para o fim da vida terrena. Para quem parte daqui, o resultado de uma outra vida, ainda é algo desconhecido, mas para quem permanece, os questionamentos são muitos e as respostas nem sempre são as mais esperadas. Quando falamos em desenvolvimento, seja de um projeto pessoal, empresarial, comunitário, municipal, estadual, federal, mundial, tentamos projetar realmente seus resultados? Vamos nos localizar imaginariamente nos chamados grandes centros, neles a concentração de riqueza, principalmente para o Governo é total. Neles também a população se integra à mão-de-obra necessária e tenta “fazer o seu pé de meia de todas as formas”. Agora viajamos para a tão protelada “metade sul” e o que encontramos? Miséria, desemprego, desigualdade social, classe média, êxodo rural, entre outros que mostram realmente a necessidade de investimentos. A metade Sul do RGS e o estado gaúcho num todo foi denominada até a bem pouco tempo –“ seleiro do Brasil”; hoje, embora todos os esforços estejam acontecendo, o agricultor passou a ser um refém do Governo Federal e mendigo no processo do desenvolvimento sustentável. O empresário clama pela redução de impostos e os miseráveis, notáveis engenheiros da criatividade, buscam no lixo o prazer de saciar a fome. Desculpem, não queremos, ser tão pessimista a ponto de achar que não existe algo de bom acontecendo, apenas reafirmamos que o desenvolvimento do país atende à uma minoria e se escravidão é crime é bom os representantes de todas as instituições, olhar mais para o povo e aos poucos cortar a corrente que a prende, possibilitando a ele disputar um lugar igual na engrenagem que realmente promove o desenvolvimento.

O PROJETO DO MARCIO BRASIL

Deus quando fez o homem criou uma das fantáticas maravilhas do universo; lhe permitindo olhar para o horizonte e dele extrair grandes idéias que resultam em extraordinários projetos. Aí, se inclui o meu amigo e teatreiro Marcio Brasil. Tive a oportunidade de presenciar de perto a transição de sua adolescência para a fase adulta e o Marcio sempre foi cheio de idéias, começando pelas histórias em quadrinhos. Eram desenhos e mais desenhos que reacriavam os personagens famosos dos gibis. A arte de figurar e escrever textos foi mais além. Mergulhando no universo cinematográfico, Marcio Brasil virou comentarista de filmes, justamente pelo ser discernimento em dominar a arte do cinema e, por conseguinte a arte teatral. Por tudo isso, não nos supreende o surgimento da primeira feira de artes santiaguense que acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro. Foi dele a luz do projeto que refletiu e se tornou realidade apoiada por um grupo de abnegados que também se importa com a cultura santiaguense. Conseguir aglutinar artistas locais, é como vencer uma guerra sem derramento de sangue, justamente pelo uso adequado de sua inteligência, de sua humildade e de sua simpatia. Acreditamos, prezado Marcio Brasil que a 1ª Feira de Artes Santiaguense, se constituirá em um dos mais importantes projetos culturais da cidade tão sonhado por vossa pessoa. Não se trata de bajulação, mas de um sincero elogio que parte de um amigo, pois se todas as pessoas descobrissem o poder do elogio, com certeza estariam cada vez mais felizes em seus dias na vida terrena. Vai enfrente, só realiza quem sonha e não tem medo da luta.